Misael diz que Câmara não será omissa e cita vistoria nas estrutura do VLT

0
239

O presidente da Câmara de Cuiabá, Misael Galvão (PSB), afirma que o Legislativo Municipal não vai ser omisso e vai cobrar uma resposta relativa a definição das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), paradas desde 2014.

 

A declaração foi dada nesta segunda-feira (24), durante entrevista ao Jornal do Meio Dia.

 

Ele também informou ao Site O Bom da Notícia, em entrevista ao jornalista Edivaldo Ribeiro, que nesta sexta-feira (28) uma inspeção nos principais pontos da obra do modal será realizada. Conforme o socialista, uma vistoria aos vagões e trilhos também será feita. A obra consumiu mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos e não foi concluída.

 

“Com esse debate nos vamos ouvir os técnicos também. Vamos ouvir o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-MT), o Ministério Público para que todos possam se manifestar. Já conversamos com alguns vereadores de Cuiabá e também Várzea Grande, vamos chamar os deputados estaduais para que também possam se fazer presente nessa vistoria. Eu vejo também que é prioridade da população e nós não podemos ficar omissos”, disse Misael.

 

O governador Mauro Mendes (DEM) pode dar até julho uma resposta sobre a retomada ou não do VLT. Acontece que, por maioria, a Turma de Câmaras Cíveis Reunidas de Direito Público e Coletivo, do Tribunal de Justiça (TJMT), negou recurso do Consórcio VLT e manteve a rescisão unilateral do contrato com o Governo do Estado. A decisão é do último de 6 de junho.

 

“Não podemos ficar calados, temos que cobrar, e colocar o dedo na ferida. Os empresários têm de participar desse debate também. Esse debate do VLT não pode ficar só no parâmetro do Poder Público. Tem que ter a pressão popular também ”, reforço Misael.

 

VLT

A Fecomércio pediu a retomada das obras após divulgar valor do custo com a manutenção de todas as estruturas que compõem o VLT que chega a R$ 16 milhões ao mês.

 

Parada desde dezembro de 2014, o projeto do Veículo Leve sobre Trilhos será composto por duas linhas (Aeroporto-CPA e Coxipó-Porto), com total de 22 km de trilhos e terá 40 composições, com 280 vagões. Cada composição tem capacidade para transportar até 400 passageiros, sendo 72 sentados.

Serão 33 estações de embarque e desembarque e três terminais de integração, localizados nas extremidades do trecho, além de uma estação diferenciada onde também poderá ser feita a integração com ônibus.

 

Operação

 

Em agosto de 2017, a Polícia Federal deflagrou a Operação Descarrilho para apura crimes de fraude a procedimento licitatório, associação criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de capitais, em teriam ocorridos durante a escolha do modal.

 

Segundo a PF, durante a investigação foram colhidos elementos de prova pelo Ministério Público Federal e pela Polícia que apontam indícios de acertos de propina com representantes de empresas integrantes do Consórcio VLT, bem como desvio de recursos por intermédio de empresas subcontratadas pelo consórcio.

 

O ex-governador Silval Barbosa, em delação premiada, contou que combinou com o Consórcio que as propinas seriam pagas no montante de 3% do valor pago pelo Estado.

 

 

 

Fonte: OBomdaNoticia

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui