Documentário resgata a história do mercado mais tradicional e icônico da capital mato-grossense
Da Assessoria
Toda cidade que se preza, em qualquer lugar do mundo, tem um mercado, ícone do lugar e, por isso, emblema da cultura local, ponto turístico. O Mercado do Porto, em Cuiabá, é bem assim: a cara da cultura cuiabana, com a venda do principal produto da sua culinária, o peixe – é uma enorme variedade de produtos.
No Mercado do Porto está boa parte da história da capital e o convívio de feirantes com a tradição passada de pais, avós… É a principal feira livre pública do estado, que recebe mais de 120 mil pessoas por mês, de todos os lugares de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e exterior.
Uma grande feira pública com mais de meio século que não tinha nenhum registro publicado, em mídia alguma, deste centro da cultura mato-grossense.
Um lugar nos registros históricos
Toda esta rica história foi resgatada em um documentário roteirizado e dirigido pelo advogado e produtor cultural Mário Olímpio. A obra “Mercado do Porto, um passeio pela cultura de Mato Grosso” traz todos os ingredientes que faltavam para assegurar seu lugar nos registros históricos.
“O projeto nasceu há mais de 6 anos, quando comecei o meu trabalho de organização jurídica e política com os permissionários do Mercado. Foi amadurecendo e em 2020, com a Lei Aldir Blanc veio a oportunidade de registrarmos a história deste importante centro sócio cultural em vídeo. Foi gratificante”, recorda Mário Olímpio.
A produção do “Mercado do Porto, um passeio pela cultura de Mato Grosso” envolveu profissionais desde a pesquisa histórica, a pré-produção, produção e pós-produção.
Muito mais que mercadorias
“O Mercado do Porto de Cuiabá é um pedaço da história de Mato Grosso, um lugar de encontros, contos, memória e afetividade. Fiquei animado com o documentário, tanto por ser esse lugar de convergências quanto para conhecer melhor quem de fato constrói o mercado”, afirmou Sérvulo Del Castilo Raiol Neuberger, produtor de Set e Gaffer.
Produção do imaginário cuiabano
“A oportunidade de, através do cinema, contar a história de um dos focos de cultura mais importantes de Mato Grosso, veio com o peso da responsabilidade. Porque para além de pensar a produção em termos técnicos, era preciso se somar ao time em termos estéticos e narrativos. São anos dedicados também à produção do imaginário
cuiabano”, destacou Giulia Medeiros, que assina a produção do documentário.
Nostalgia e carinho
“Participar de um documentário que conta a história do Mercado do Porto é muito gratificante. Desde a minha infância frequento o mercado com o meu pai. Ao mesmo tempo que é trabalho, também é nostalgia e carinho”, afirmou Rodolfo Luiz, fotógrafo, que assina a direção de Fotografia e Montagem da obra.
Histórias de uma vida inteira
O músico Caio Mattoso assina a trilha do documentário e disse ter sido “um orgulho danado fazer música pro documentário sobre” o Mercado do Porto. “É muito importante o Mercado do Porto para nossa cidade. Muita gente que faz o mercado acontecer, é mais que vender comida, ali são várias histórias de uma vida inteira. E nada é mais importante que isso”, acrescentou.
Um retalho colorido das maravilhas
“A participação na trilha sonora do documentário me deu muita inspiração e gratidão, e penso que seja um retalho colorido das maravilhas que encontramos não só no Campo do Bode, mas em Cuiabá!”, exclamou Afra Catarse, atriz e musicista.
Fraternas relações humanas
“Pude conhecer a trajetória do Mercado do Porto e suas fraternas relações humanas. Realizar a pesquisa histórica foi muito significativo”, disse o historiador e professor Maurim Rodrigues Costa, responsável pela pesquisa histórica da obra e pela narração do documentário.