Aos posar para o Paparazzo, a ex-BBB Marinalva Almeida topou fazer cliques quentíssimos, o que vem surpreendendo muita gente. Mas se engana quem pensa que esse é o primeiro ensaio sensual dela. Aos 21 anos, a paratleta fez um ensaio sexy nunca divulgado.
“Fiz para mim. Queria me olhar e falar ‘Que bom, então é isso que as pessoas vêem? Tem tudo isso?’. Não foi para me vangloriar, mas para me enxergar. Isso me ajudou. Queria me reconhecer, me entender, me valorizar. Isso é um trabalho que a gente faz e leva um tempo. Foi toda uma construção de como me enxergava e como queria que as pessoas me enxergassem, porque nunca quis ser vista como coitadinha”, conta ela, que sofreu um acidente aos 14 anos que a fez perder a perna esquerda.
‘Minha grande arma de sedução é ser eu mesma’
Marinalva diz que aprendeu a desenvolver sua sensualidade e, hoje, a deficiência não atrapalha em nada a sua vida sexual: “Minha grande arma de sedução é ser eu mesma, é a minha maneira de ser, o meu sorriso, a minha alegria de viver. Isso conquista as
“Tive minha primeira experiência sexual antes do acidente, mas era muito nova. Fui me buscar, me encontrar, porque naquela época não estava pronta como mulher nem física e nem psicologicamente. Após o acidente, o meu maior medo era como seria um casamento. Como é que a pessoa que fosse ter uma relacionamento comigo, inclusive sexual, iria me ver, se iria me inferiorizar. Pensava nos filhos. Se teriam vergonha na escola ou sofreriam bullying. ‘Cavalo manco’ para uma criança pode ser muito agressivo”, diz ela, referindo-se à maneira pejorativa como o ex-brother Marcos se referiu a ela durante o “BBB 17“.
Sobre a forma preconceituosa como foi citada, Marinalva rebate: “Teria respondido se tivesse ouvido isso dele. Não por mim, porque sou bem resolvida, mas porque sei que tem pessoas que sofrem com isso, que sofrem com o preconceito. Tem pessoas que se anulam, que não saem de dentro de casa para não receber palavras como essas. Isso mexe com o interior das pessoas. Sorte que fui eu. Agradeço muito, penso ‘tinha que ser eu lá’. Porque talvez outra pessoa não tivesse a mesma estrutura para lidar com essa situação. Isso não me magoa”.