Luiz Fux assume presidência do STF com prestígio e um histórico de nove anos de atuação na Corte Suprema

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HOLOFOTES AO FUX

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Esta tarde em Brasília teve os holofotes direcionados ao ministro Luiz Fux, que assumiu a Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) após nove anos de atuação na Corte. Fux tem estilo próprio e fama de ser um “trator” para trabalhar. Até março deste ano, o gabinete do ministro emitiu mais de 77 mil decisões e despachos em diversos processos, muitos deles históricos, como os relacionados à pandemia de Covid-19, à extradição de Cesare Battisti e à legalidade dos aplicativos de transporte. Certamente, será o marco de um novo tempo na Suprema Corte.

PRESTÍGIO INSTITUCIONAL

Foto: Nelson Jr

O ministro Luiz Fux tomou posse como presidente do Supremo Tribunal Federal E ficará no comando da Corte pelos próximos dois anos tendo a ministra Rosa Weber na vice-presidência. Fux Sucede o ministro Dias Toffoli. Participaram da cerimônia o presidente Jair Bolsonaro, presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz. O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins e demais ministros do Supremo também participaram do evento.

DECISÃO ASSERTIVA

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Outro ministro que está fazendo uma bela história no TSF é Ricardo Lewandowski, que também é do TSE. Ontem, ele determinou que a cota financeira para candidatos negros seja aplicada já nas eleições deste ano. Uma decisão aguardada pelos partidos. No entanto, ainda não há data para o caso ser julgado no plenário. Na decisão, Lewandowski afirma que as convenções partidárias ainda estão ocorrendo (vão até 16 de setembro) e que a aplicação do incentivo neste ano não atrapalhará o pleito.

MENINO DO RIO

O ex-deputado federal Eduardo Cunha poderia estar curtindo uma praia no Rio de Janeiro, mas, infelizmente é mais um político carioca a passar uma temporada na cadeia. Pra piorar, Cunha teve sua aposentadoria na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro cassada pela Justiça fluminense por improbidade administrativa praticada enquanto ainda era deputado estadual, entre 2001 e 2002. O ex-deputado foi condenado a 15 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato. Sem mais delongas…

MINISTRO FILÓSOFO

O ministro da Educação, Milton Ribeiro disse hoje que parte dos jovens brasileiros não possui motivação alguma e se tornaram “verdadeiros zumbis existenciais”. Milton Ribeiro, que também é pastor presbiteriano, declarou que a juventude tem vivido um “vazio existencial”. Milton afirma que “nesse tempo de pós-modernidade, em que os absolutos são jogados na lata do lixo, não há mais uma juventude que acredite nas coisas como Deus, religião, política, família”. Enfim, só sei que nada sei!

DEFUND AMAZONIA

O ator norte-americano Leonardo DiCaprio continua cutucando onça com vara curta. Ele já demonstrou que não sabe quase nada sobre Amazônia, mas continua a alfinetar o presidente Jair Bolsonaro. DiCaprio postou hashtags a favor do movimento “defund Amazonia”, para que países e empresas cortem financiamentos e questionem o tema, em um momento de alta no desmatamento. Uma delas diz: “Amazônia ou Bolsonaro?”. Em resposta, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles marcou DiCaprio em uma publicação na qual apresenta o programa “Adote um Parque”. “Vai por dinheiro?”, quis saber Salles.

CAMINHO SEM VOLTA

Outro assunto bastante comentado na tarde de hoje aqui em Brasília, foi a privatização dos Correios. No meio sindical, então, pareceu caixa de marimbondo atiçada. Tranquilo em relação a isso, o presidente dos Correios, Floriano Peixoto, disse que estudos em andamento apontarão a melhor estratégia sobre uma possível privatização da empresa. Ele garantiu que no âmbito do Governo Federal essa intenção está bem adiantada. Ou seja, é caminho sem volta.

MAIS UM ESQUEMA

Foi só a Polícia Federal sair às ruas na madrugada dessa quinta-feira para começar o corre corre. Foram vinte e cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos na 74ª fase da Operação Lava-Jato, que investiga supostas fraudes em operações de câmbio comercial contratadas pela Petrobras com o Banco Paulista. A operação foi batizada de Sovrapprezzo e, apesar de ter acontecido em São Paulo, Teresópolis (RJ) e na capital fluminense, respingou aqui em Brasília. O prejuízo é estimado em R$ 100 milhões. O esquema ocorreu entre 2008 e 2011, conforme o MPF.

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