Líder não descarta ser candidato da AL: “Todos temos condições”

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Líder do Governo na Assembleia Legislativa, o deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM) disse não descartar a possibilidade de disputar a eleição suplementar que ocorrerá em Mato Grosso em 2020, por conta da cassação do mandato da senadora Selma Arruda (Podemos).

Em conversa com o MidiaNews, o democrata disse que os 24 deputados estaduais devem sentar e conversar sobre a possibilidade de o Legislativo lançar um candidato da casa.

“Eu acho que a Assembleia deve se reunir e ter uma conversa. Porque agora aconteceu, antes a gente não tinha nem como se posicionar. Mas, agora, o TSE, por 6 a 1, cassou o mandato da senadora Selma Arruda”, disse.

“Este é o momento de aguardar um pouco ainda para ter essas conversas. Com toda certeza, todos nós temos condições de ser candidato. Todos os deputados estaduais e até os federais que aí estão podem ser”, acrescentou.

Nos bastidores, as informações são de que Dilmar tem a intenção de disputar a vaga. Além dele, são cotados na Assembleia o presidente da casa, Eduardo Botelho (DEM), Max Russi (PSB), Elizeu Nascimento (DC), Lúdio Cabral (PT), Silvio Fávero (PSL) e Claudinei Lopes (PSL).

Este é o momento de aguardar um pouco ainda para ter essas conversas. Com toda certeza, todos nós temos condições de ser candidato

Além das conversas com os colegas do Legislativo, Dilmar afirmou que irá, também, ver como o Democratas vai se posicionar sobre a disputa.

“Tenho que sentar também para conversar com o partido. Ver o que o partido pensa. Se vamos estar na mesma coligação que foi feita na eleição de 2018. Ou o DEM vai ter candidatura própria. Temos que conversar com todos”, afirmou.

“Dentro do partido temos bons nomes, como o Eduardo Botelho, Júlio Campos. Tenho certeza que o partido vai oferecer algum nome. Mas vamos fazer uma análise junto com os partidos da base para ver qual o pensamento para ter uma unidade para candidatura”, disse.

 

Peso de Mendes

 

Para Dilmar, a posição do governador Mauro Mendes (DEM) deve pesar na escolha do partido sobre a eleição suplementar.

Segundo o deputado, até o momento, Mendes não emitiu nenhuma opinião.

“Ele é o governador do Estado. É a maior liderança do nosso partido. Devemos ter uma conversa com ele, com o senador Jaime Campos. A palavra do Jaime é muito forte também. Então, temos que conversar. Fazer uma análise fria e ver a composição. Ver qual nome mais agrega”, completou.

 

A cassação

 

Selma e seus suplentes Gilberto Eglair Possamai e Clérie Fabiana Mendes foram cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE) em abril deste ano por omitir despesas na ordem de R$ 1,2 milhão durante a pré-campanha e campanha de 2018, o que configura caixa 2 e abuso de poder econômico.

Os gastos foram identificados na contratação da KGM, empresa de pesquisa eleitoral, e a Genius Publicidade.

Na noite de terça-feira (10), o Tribunal Superior Eleitoral confirmou a cassação, por 6 votos a 1.

Os ministros também decretaram a inelegibilidade de Selma e seus suplentes por um prazo de oito anos, além da realização de novas eleições em Mato Grosso.

 

 

 

Fonte: Midia News Foto: Victor Ostetti

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