A tenente do Corpo de Bombeiros Izadora Ledur, foi novamente retirada da lista de candidatos à promoção da instituição por responder a um processo de tortura que resultou na morte do aluno Rodrigo Claro, de 21 anos, durante treinamento em 2016.
De acordo com o documento que informa a exclusão da oficial, a tenente não preencheu o item “conceito moral”.
De acordo com a portaria, tal conceito moral é o conjunto de qualidades atribuídas, caracterizado pela honra, honestidade e seriedade que o militar estadual deve possuir no desempenho de suas funções e no convívio pessoal “de modo a lhe conferir respeitabilidade perante a sociedade, seus superiores, pares e subordinados”.
Além de Izadora, quem também foi barrado na promoção, mas ao posto de coronel, foi o tenenente-coronel Licínio Ramalho Tavares, por ter vendido materiais a alunos do curso de formação de soldados em 2016.
A data da ata que barra os oficiais, é do dia 24 de outubro.
Caso Rodrigo Claro
Rodrifo Claro morreu em novemro de 2016, após passar mal em uma aula prática, pelo 16º Curso de Formação de Soldado Bombeiro do Estado de Mato Grosso, realizada na Lagoa Trevisan, na Capital, na qual Ledur atuava como instrutora.
Além de Ledur, outros cinco militares também respondem pela morte de Rodrigo. O processo corre na 11ª Vara Criminal Militar, aos cuidados do Juiz Marcos Faleiros da Silva.
A próxima audiência do caso da morte de Rodrigo Claro está marcada para o próximo dia 04 de novembro às 14h.
Fonte: Esporte e Noticia Foto: Reprodução
