Laura Neiva revela ter epilepsia e explica tratamento com óleo de canabidiol

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Em sua primeira capa de Marie Claire, Laura Neiva, 25, posou pela primeira vez com o marido Chay Suede, 27, e a filha, Maria, ainda na barriga. Confira abaixo um trecho da entrevista com a atriz e leia na íntegra nas bancas a partir do dia 2 de outubro!

Entre os aprendizados que Laura Neiva adquiriu na gravidez, está o de lidar com a condição que a acompanha desde que nasceu: a epilepsia. “Descobri que sou epilética há sete anos. Estava com o meu ex-namorado [o apresentador Felipe Solari] em casa e tive uma convulsão. Ele me levou para o hospital e fui diagnosticada como epilética congênita”, conta.
Além das convulsões, Laura tem crises de ausência – pequenos lapsos de consciência que podem durar de 5 a 30 segundos e precederem ou não uma crise convulsiva. “Tenho desde pequena, mas não sabia explicar para minha mãe o que era. Só depois que tive a primeira convulsão que liguei os pontos. Tive pouquíssimas convulsões durante a gravidez, mas crises de ausência tenho toda semana, enquanto não grávida tinha uma vez por mês.” Fatores externos como privação de sono e crises emocionais são gatilho para as crises.

Laura toma o mesmo remédio desde que foi diagnosticada. “Só aumentei a dosagem.” Recentemente, também incorporou o uso do óleo de canabidiol (CBD), proveniente da Cannabis sativa, famigerada planta que dá origem à maconha, para tratar as crises. O primeiro contato com o tratamento foi por meio do padrasto que, quando soube da epilepsia, a incentivou a ler artigos sobre o tema. “Um dos meus cachorros, o Jefinho, é epilético. Ele também tem outros problemas neurológicos e vivia praticamente em estado vegetativo. Decidimos tratá-lo com CBD e, desde então, passou a latir, pedir carinho, tem mais fome, brinca… Foi incrível”, comemora.

Por enquanto, diz, ainda não sentiu muita diferença com o uso do óleo. “Para saber os reais efeitos do CBD, teria que parar de tomar meu remédio e não o fiz. Conversei com meu médico e ele achou melhor continuar tudo igual durante a gravidez”, explica. Depois da amamentação, pretende experimentar um novo remédio mais eficiente e intensificar o tratamento com o canabidiol.

Os primeiros meses da gravidez não foram fáceis para Laura. “Não vou chamar de difícil porque, ouvindo os relatos de outras grávidas, não tenho coragem. Mas é muito chato você ter enjoo e vomitar todo dia, ficar com azia e sentir sono o dia inteiro, estar mal-humorada.”  Mesmo considerando o momento especial, ainda está se adaptando às novidades e buscando entender sua nova realidade de grávida e, futuramente, mãe. “Acho divertido ter um bebê se mexendo dentro de mim. Sei que vou amá-la, não tenho a menor dúvida, mas ainda não posso dizer ‘amo minha filha’, é uma construção do dia a dia. Tem gente que tem essa sensação de criar laços logo no início. Para mim, acho engraçado e prazeroso o momento. Estou curtindo cada dia, cada avanço.”

 

 

 

Fonte: Revista Marie Claire Foto: Reprodução

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