Laudo aponta 3ª morte de macaco por febre amarela em MT

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A morte de um macaco por febre amarela em Cuiabá foi confirmada pelas secretarias de Saúde de Mato Grosso e do município, nessa terça-feira (20). O caso já foi comunicado ao Ministério da Saúde.

Esse é o terceiro caso de morte de animal silvestre pela doença registrado em Mato Grosso, sendo todos em Cuiabá.

O estado não tem nenhum registro da doença em humano. Existe um caso sob investigação, de acordo com o Ministério da Saúde.

A Secretaria de Saúde de Cuiabá informou que o laudo saiu há duas semanas e que o macaco foi encontrado morto na região do Centro Político Administrativo, em Cuiabá, em novembro do ano passado, e recolhido para exames. A análise é feita no Pará.

Em seguida, o município comunicou a Vigilância Estadual, que acompanhou o caso.

Macacos mortos

No ano passado 35 macacos foram achados mortos em Cuiabá. Todos eles foram encaminhados para exames. Desses todos, três tiveram resultados positivos para febre amarela. E, neste ano, outros 12 macacos foram encontrados mortos e recolhidos para análise em laboratório, de acordo com a Saúde Municipal.

Procedimento

A Secretaria Estadual de Saúde informou que, na Vigilância Estadual, cada setor tem sua função definida. A Vigilância Ambiental recolheu o animal para exames, a Vigilância Epidemiológica se responsabiliza pelas medidas para evitar que a doença não cheque até o ser humano e a Vigilância Sanitária orienta e fiscaliza os comércios para ações de combate ao mosquito transmissor da doença.

Vacinação

De acordo com a SES, em Mato Grosso a cobertura da vacina contra a febre amarela é de 80% e está acima da média nacional.

As vacinas estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde dos municípios. A orientação é que a população procure a unidade mais próxima para se vacinar e fique atento ao calendário de vacinação do município.

A febre amarela é transmitida por meio de vetor (mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes no ambiente silvestre). O último caso de febre amarela urbana foi registrado no Brasil em 1942, e todos os casos confirmados desde então decorrem do ciclo silvestre de transmissão.

 Por Pollyana Araújo, G1 MT

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