Latrocida morto em VG não brincava em serviço; bandido morreu 8 dias após aniversário

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Confronto entre policiais militares e ladrão de veículo termina em morte no bairro da Manga, na manhã desta quarta-feira (24), em Várzea Grande.

A vítima é Gabriel Belo da Conceição, 18, o “Patetinha”, que recentemente confessou ter matado o policial civil Antônio Bueno de Godoi, 65, o “Gaúcho”, na manhã do dia 9 de junho, durante latrocínio no bairro Cristo Rei. Com esta morte sobe para 9 o número de vítimas em confronto com policiais militares na Grande Cuiabá em 2019. O montante representa 12,33% de um total de 73 crimes investigados pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Segundo informações do coronel PM Marcos Sovinski, comandante regional da Polícia Militar no município, por volta das 11h da manhã, Gabriel teria aproveitado o momento em que veículos eram descarregados de um caminhão cegonha, diante da empresa Auto Shopping Fórmula, na avenida da FEB, para roubar um veículo Polo, fugindo na sequência.

Depois de acionados, policiais militares da Força Tática iniciaram o acompanhamento e, em uma das ruas do bairro da Manga, o suspeito teria saído do veículo para fugir, momento em que fez menção de atirar contra os policiais. Foi alvejado e encaminhado para o Pronto-Socorro de Várzea Grande pelos próprios PMs, onde chegou morto. A identidade de Gabriel só foi descoberta mais tarde, pois no momento em que ocorreu o confronto ele não portava documentos.

Ele completou a maioridade 8 dias antes de morrer. Por ocasião do assassinato do policial civil ainda era menor. Quatro dias após o crime, se apresentou acompanhado de advogado na Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), onde foi ouvido pelo delegado Flávio Stringueta.

Na ocasião confessou ter sido o autor dos disparos, segundo o delegado, sem demonstrar qualquer arrependimento. Disse que fez os dois disparos, um deles atingiu a vítima no tórax provocando a morte ainda no quintal de casa, diante de familiares. Os criminosos fugiram sem levar nada. Horas depois do latrocínio foram presos os suspeitos Gabriel João Moraes de Oliveira, 25, Andrei Lucas da Silva, 22.

Patetinha e outro envolvido conseguiram escapar. Ontem a delegada Jannira Laranjeira, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), acompanhou a perícia técnica no local em que ocorreu o confronto entre os policiais militares e Gabriel.

Várias cápsulas de munição ponto 40 foram recolhidas. Tanto as armas usadas pelos PMs como a que Gabriel teria usado ficaram de ser entregues pelos oficiais da corporação na delegacia ou à Perícia Técnica Oficial do Estado (Politec), para serem periciadas.

Fonte: A Gazeta | Silvana Ribas

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