A falta de educação financeira tem levado muitos brasileiros ao endividamento e inadimplência. Ponto importante é que com a crise financeira gerada pelo COVID-19, muitas empresas estão abertas para negociar as dívidas, principalmente de forma online, são os famosos Feirões Limpa Nome.
A falta de educação financeira tem levado muitos brasileiros ao endividamento e inadimplência. Ponto importante é que com a crise financeira gerada pelo COVID-19, muitas empresas estão abertas para negociar as dívidas, principalmente de forma online, são os famosos Feirões Limpa Nome.
Ponto importante é antes de ir para a etapa de negociações é importante que o consumidor conheça seus números e faça uma faxina financeira.. Afinal, apenas com uma mudança comportamental é possível sair dessa situação de forma definitiva.
“Se a crise está afetando as finanças da família eu recomendo que não busque agora esses feirões, pois possivelmente não conseguirá honrar com os compromissos. Este momento é de sobrevivências para essas famílias, depois pode ajustar o nome”, alerta o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos.
O presidente da ABEFIN, que é autor do livro Nome sujo pode ser a solução (Editora DSOP), elaborou algumas orientações para as pessoas antes de negocias as dívidas:
• Primeiro entenda que você terá que repensar na vida financeira de toda família para poder pagar a dívida, caso contrário será apenas um paliativo;
• Fazer um diagnóstico financeiro, ou seja, saber exatamente quais são seus ganhos e gastos mensais. Com os números em mãos, elimine despesas supérfluas ou desnecessárias;
• Colocar na ponta do lápis todas as dívidas que possuir;
• Destacar as de produtos e serviços essenciais – como energia elétrica, água e moradia – e as de maior incidência de juros – como cheque especial e cartão de crédito. Esses pagamentos devem ser prioridade;
• Vá para a negociação apenas quando souber o quanto terá disponível mensalmente para pagar;
• Se tiver reservas financeiras para quitar as dívidas, negocie para obter bons descontos. Se não conseguir, poupe mensalmente e as rendas extras, como o 13º salário, para voltar a negociar em breve.
“Esses passos são extremamente necessários, pois só se deve buscar a renegociação de dívidas quando tiver condições de pagar, ou seja, após conhecer as suas finanças e se planejar. Um passo precipitado pode até piorar a situação”, orienta Domingos.
O Educador Financeiro complementa, explicando que o consumo consciente é a chave para a diminuição do endividamento e, consequentemente, da inadimplência. De nada adiantará participar desses eventos sem uma mudança de comportamento. “As pessoas precisam parar e se fazer algumas perguntas, antes de sair abrindo a carteira. Isso faz parte de ser educado financeiramente”, finaliza.