Homem compra moto roubada e exigia R$ 2 mil para devolver á vítima

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Um homem, acusado de receptar uma motocicleta de origem ilícita e exigir dinheiro para devolver o veículo á vítima foi preso pela Polícia Civil, na quarta-feira (06), em ação da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (Derrfva). O suspeito, W.S.S., 22, foi flagrado no estacionamento de um shopping da Capital em posse do veículo da vítima.

No mês de fevereiro deste ano, a vítima anunciou a sua motocicleta Honda CG/150, para venda, ocasião, em que apareceu um interessado em trocar uma motocicleta Honda Bis, pelo veículo. A troca foi aceita, porém dias depois a vítima foi detida pelo fato de a motocicleta recebida (Honda Bis) estar com sinais identificadores adulterados.

Após esclarecer os fatos na delegacia, a vítima tentou entrar em contato com pessoa com quem fez a troca, porém não conseguiu êxito. Diante da situação, ela fez uma postagem em uma Rede Social tentando localizar a sua motocicleta, recebendo dias depois a ligação de uma pessoa que se identificou como “Agostinho Carrara” (personagem do programa “A Grande Família”, conhecido por aplicação de golpes).

Durante o contato, o suspeito disse que estava em posse da sua motocicleta Honda CG 150 Titan, da vítima e exigiu a quantia de R$ 2 mil para devolver o veículo. O suspeito chegou a mandar uma fotografia da motocicleta e disse que estava a aguardando no estacionamento de um shopping da cidade.

Com base nas informações, os policiais da DERRRFVA foram até o shopping onde avistaram o suspeito, sentado na motocicleta da vítima, esperando a sua chegada. Após a abordagem, o veículo foi apreendido e o suspeito encaminhado para a delegacia, onde após ser interrogado foi lavrado o flagrante pelo crime de receptação.

De acordo com o delegado, Gustavo Garcia, o flagrante tem muito a ver com a cartilha “Compra Segura”, divulgada pela DERRFVA, nesta quinta-feira (06).

“A cartilha foi desenvolvida justamente com a finalidade de evitar que pessoas estejam em estado de vulnerabilidade em razão de vendas e aquisições, realizadas em sites e Redes Sociais da Internet, onde produtos são colocados a venda. A ideia é atuar na prevenção para que crimes como estes deixem de ocorrer em nosso Estado”, destacou o delegado.

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