Chantagistas eméritos
PGR dividida
Puxão de orelha
Fiel ao seu estilo linha dura, o procurador-geral Augusto Aras elaborou uma série de propostas para dar mais transparência ao recursos federais destinados ao combate à covid-19 e as enviou diretamente ao ministro da Economia, Paulo Guedes. Aras recomendou a Guedes 30 dias para informar se vai acatar as recomendações ou apresentar justificativa para não implementar as medidas. A Procuradoria observou que a flexibilização do regime fiscal, financeiro e de contratações adotado durante o período de calamidade pública não dispensa o governo federal de adotar políticas que garantam transparência no combate à pandemia.
Lenha na fogueira
O presidente Jair Bolsonaro começou a semana como a figura pública mais comentada pelas redes sociais. A novidade é um vídeo atribuído ao jornalista Guilherme Fiuza que foi compartilhado na tarde desta segunda-feira (13) por Bolsonaro. O texto lido por um narrador, acompanhado por imagens, critica campanhas a favor do uso da máscara durante a pandemia de coronavírus e do isolamento social. O narrador faz uma comparação do incentivo ao uso da máscara ao talibã, movimento fundamentalista islâmico conhecido por práticas extremistas. Também minimiza o gesto do presidente de ter tirado a máscara quando anunciou que havia testado positivo para Covid-19.
Brasileiro médio
Segundo o vice-presidente Hamilton Mourão, no país há um brasileiro que não tem medo e não se assusta facilmente. É o brasileiro médio, que segundo ele, leva marmita para o trabalho e será a linha de frente para a retomada no pós-pandemia. Quanto à Imprensa, Mourão criticou exageros por parte de alguns jornalistas. “Quem acompanha o noticiário deve achar que o Brasil está acabando, se derretendo”, disse. A fala foi proferida em transmissão ao vivo da Câmara Brasileira da Indústria da Construção.
Vapt vupt
PECs na balança
Só pra contrariar
O presidente Jair Bolsonaro está disposto a contrariar parte da Imprensa que mantém um batalhão de jornalistas de olho em todas as decisões do Planalto. A nova promessa é a efetivação de Luciano da Silva Barbosa Querido, ex-assessor do vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos), na presidência da Funarte. Apesar de confirmado na posição, Querido é alvo de ação civil pública na impetrada pelo Ministério Público Federal (MPF) no dia 1° de julho. Munição de grosso calibre para opositores do presidente da República.