Com aproximação da Copa do Mundo, a troca do aparelho pode garantir imagem de boa qualidade às famílias para acompanhar os jogos.
As famílias de baixa renda inscritas no programa social do governo federal, Cadastro Único (CadÚnico), têm menos de uma semana para pedir a troca da parabólica tradicional para a digital e, assim, conseguir acompanhar os jogos da Copa do Mundo com uma imagem de boa qualidade.
Essa mudança acontece porque as antenas usam a mesma frequência do 5G e, com o tempo, a imagem vai ficar ruim até sair do ar.
A troca da antena tradicional pela digital se deve à liberação do sinal 5G que pode causar interferências nas imagens. Desde setembro deste ano, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) liberou o uso da frequência na capital cuiabana e em outros estados.
Em Cuiabá, a conexão abrange 88 bairros por meio das empresas de telecomunicação Tim, Claro e Vivo. O caso das antenas se assemelha à mudança do analógico para o digital.
O serviço não será ofertado por meio de telefone, portanto, as famílias que queiram receber a nova parabólica deverão formalizar um pedido pelo site ou pelo telefone 0800 729 2404.
Os equipamentos são instalados pela Siga Antenado, entidade não governamental e sem fins lucrativos responsável pelo processo de substituição das antenas no país.
Para fazer o agendamento, é preciso atender alguns requisitos:
- Estar inscrito em programas sociais do governo federal (CadÚnico);
- Ter na residência uma parabólica tradicional instalada e funcionando.
Por que mudar as antenas?
A chegada do 5G interfere diretamente no sinal das parabólicas. Quando a conexão estiver funcionando como previsto, a imagem delas vai ficar ruim até sair do ar, sendo necessário a troca do equipamento.
O sinal ainda está fraco porque exige um número maior de antenas e as operadoras estão usando as torres do 4G, que já existem. A instalação de novas antenas depende de uma atualização da lei de ocupação do solo do município.