FALTA POUCO: Copa do mundo não agita comércios cuiabanos

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Rafael Medeiros Da Redação

A poucos dias da abertura da Copa do Mundo da Rússia, a venda de produtos relacionados ao torneio ainda está começando a engrenar no comércio do Rio. A crise econômica e a conjuntura política desanimaram o consumidor de enfeitar a casa e comprar camisetas e cornetas, acreditam os comerciantes.

Agora, nesta contagem regressiva, eles esperam um crescimento no movimento da ordem de 30%. As lojas da Nayra, no centro de Cuiabá, ainda escoam artigos que encalharam na Copa de 2014.

Na época, os estoques foram caprichados, porque a expectativa era de que o consumo aumentaria com a competição no Brasil. No entanto, o baixo-astral com a política, no rastro das manifestações de 2013, e os escândalos de corrupção (a Operação Lava Jato foi deflagrada em março de 2014) e o 7 a 1 na semifinal contra a Alemanha esfriaram os ânimos.

“Tradicionalmente, em toda Copa as vendas começam quando falta um mês para começar. Vinha subindo, mas na última semana a greve dos caminhoneiros atrapalhou. Agora vai crescer”, disse a empresaria, Nayra Blumberg.

Há consumidores que só se empolgam depois da primeira partida do Brasil, de acordo com os lojistas. Neste caso, comerciantes estimam que o amistoso deste domingo contra a Croácia já valha como um “esquenta”.

Outros prevêem que isso só acontecerá com a estréia do time de Tite, no dia 17, contra a Suíça – e, assim mesmo, em caso de vitória.

“O desempenho dos jogadores impacta muito. Quando o Brasil vai para a final, é como se a Copa estivesse recomeçando para o comércio”, contou o empresário Blumberg.

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