Por Rafael Medeiros
A Polícia Militar procura por falso pastor, da Assembleia de Deus, Emerson Pereira de Souza, idade não divulgada, suspeito de abusar sexualmente de mulheres, em tratamento, no centro de recuperação Lar Cristão Feminino no CPA 3, em Cuiabá.
Emerson também é suspeito de tentar matar a facadas uma das dependentes químicas, em tratamento, que ameaçou denunciá-lo.
A PM foi acionada, via Ciosp, por duas mulheres dizendo ser vítimas do falso pastor.
Segundo uma das vítimas, há pelo menos 15 dias vem sendo assediada. Quando na noite desta segunda-feira (29), Emerson a chamou para entrar no gabinete pastoral, dentro do cômodo, o pastor a beijou e tentou estuprá-la. A vítima confessou que permitiu o beijo, porém não aceitou o ato sexual e gritou por socorro. E ainda segundo a vítima, a esposa do pastor sabia dos abusos.
Uma outra mulher que faz tratamento químico, disse à reportagem que Emerson tentou mata-la. “Hoje está fazendo uma semana que eu estou internada. Não encontrei Jesus naquele lugar. Ele [Emerson] me chamou de lixo, vagabunda e prostituta quando descobri que minha irmã estava sendo abusada […] Ontem, ele segurou na minha garganta, me arrastou pelos cabelos, pegou uma faca e veio pra cima de mim […] o pastor disse que se eu acabar com a reputação dele, eu iria morrer”, contou a vítima em voz de choro.
Segundo a PM o pescoço da vítima estava marcado com riscos de faca.
De acordo com sargento Nazario, o pastor – que ainda não foi encontrado – pode responder por estupro, ameaça e tentativa de homicídio. A guarnição chegou no local e não encontrou o pastor. A atendente, a principio, tentou segurar a PM, porém, foram feitas buscas.
“Ainda que a faca usada no crime não tenha sido encontrada, os policiais auxiliaram, no entanto, a saída de duas internas no momento em que pegavam objetos pessoais ára retornarem às suas casas”, disse o sargento.
O Bom da Noticia entrou em contato com a Assembleia de Deus, do Grande Templo, que disse que Emerson não tem registro de pastor e o lar citado na matéria não pertenceria a entidade.
A defesa do suspeito não foi localizada pela reportagem, porém, o espaço segue em aberto.
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Assista a matéria a partir dos 26 min do vídeo: