O MP de São Paulo está atrás de um grupo de criminosos ligados PCC, entre eles Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, apontado pelos serviços de inteligência do Governo paulista como o número 1 da facção, ainda em liberdade.
A operação, batizada de Sharks, é realizada com apoio da PM e é considerada a maior operação contra o PCC, desde a remoção das lideranças para o sistema federal em fevereiro de 2019. Os alvos são responsáveis pela contabilidade da facção.
São 12 bandidos e, segundo o MPE, esses criminosos são indicados pelo megabandido Marco Camacho, conhecido Marcola, chefão do PCC, para assumirem o comando da facção, enquanto a cúpula permanece confinada em presídios do sistema federal.
Marcola é aquele mesmo que, em 1999, esteve preso na antiga Cadeia Pública do Carumbé, após roubar R$ 6 milhões da agência central do Banco do Brasil, na Avenida Getúlio Vargas, em Cuiabá.
Ele teria lançado as sementes do PCC na Capital.
No dia 5 de julho daquele ano, Marcola e outros dois bandidos fugiram pela porta da frente da cadeia.
Até agora, uma sindicância aberta na Secretaria de Segurança – na época, chefiada pelo delegado federal Diógenes Curado – não esclareceu as circunstâncias da fuga do bandido.