Erro na transferência de informações entre bancos atrasa pagamento para funcionários de Santa Casa

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A primeira parcela do acordo firmado entre o Governo do Estado e os funcionários da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, no valor de R$ 3 milhões, para pagamento dos salários atrasados, ainda não foi depositada, deixando os trabalhadores apreensivos.

Segundo o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), da 23ª Região, um erro na transferência de informações entre bancos atrasou o pagamento, no entanto, o dinheiro deve estar nas contas até esta sexta-feira (21).

Na semana passada, o TRT homologou um cronograma apresentado pelo Estado para quitar mais de R$ 10 milhões, referente aos atrasos salariais do hospital filantrópico com cerca os 720 funcionários.

A assessoria do TRT explicou que o governo opera com o Banco do Brasil e, ao transferir o montante para agência da Caixa Econômica Federal vinculado ao processo, ocorreu um erro ao lançar informações no sistema, o que impediu que os valores fossem depositados.

O problema já foi resolvido e o dinheiro pode cair na conta dos trabalhadores entre quarta-feira (19) e sexta-feira (21).

Ao ‘O Bom da Notícia’, o presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem do Estado (Sinpen-MT), Dejamir Soares, lamentou o problema técnico. Segundo ele, trabalhadores irão aguardar, com a esperança de que o dinheiro esteja na conta na próxima semana.

“Isso porque estava combinado no TRT. O juiz falou: ‘olha tem que ser na agência da Caixa’. Tudo foi falado e explicado. É complicado, não resta o que fazer a não ser esperar”, desabafou ele.

A segunda parcela do acordo será transferida no próximo dia 24, no valor de R$ 3,1 milhão. Entre julho a outubro, o Poder Executivo irá transferir as quatro últimas parcelas de R$ 1,1 milhão, cada.

O repasse irá aliviar a situação dos funcionários que estão com os salários atrasados há mais de oito meses devido colapso financeiro da unidade de saúde. Em maio, o governador Mauro Mendes (DEM) decretou requisição administrativa dos bens e serviços do hospital filantrópico.

A decisão significa que o Estado passa agora a ter todo o controle do estabelecimento e de seus equipamentos de forma emergencial e temporária.

Fonte: O Bom da Notícia | Foto: Reprodução

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