A diretoria da empresa Rumo confirmou ao governador Mauro Mendes que irá expandir em Mato Grosso a ferrovia que compõe a Malha Norte.
Mendes se reuniu com os representantes da Rumo na manhã desta segunda-feira (17), junto dos secretários Mauro Carvalho (Casa Civil) e Cesar Miranda (Desenvolvimento Econômico), além dos senadores Wellington Fagundes, Jayme Campos e do deputado federal Neri Geller.
“É um investimento logístico que vai trazer mais competitividade para o Estado, extremamente importante para melhorar as nossas cadeias produtivas, trazendo mais emprego e renda em todo o estado de Mato Grosso”, destacou o governador.
De acordo com o chefe do Executivo, a empresa deve levar os trilhos da ferrovia para as cidades de Cuiabá, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum. Ao todo, o projeto prevê a construção de três novos terminais para o transporte da produção agrícola e industrial, que cresce consideravelmente em Mato Grosso.
Um fator que destravou o andamento do projeto foi a renovação antecipada da Rumo Malha Paulista, por parte do Tribunal de Contas da União (TCU), no final do ano passado. O governador chegou a ir três vezes a Brasília solicitar a renovação.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, destacou que a expansão da ferrovia será um grande marco para a logística mato-grossense.
“A diretoria da Rumo pediu o apoio para a concretização dessa ferrovia. E o Governo fará todo o possível para que isso ocorra, como o governador Mauro Mendes enfatizou na reunião”, afirmou
De acordo com o diretor-executivo da empresa, João Alberto Abreu, ainda há alguns trâmites burocráticos para que as obras possam sair do papel.
“Existem três frentes de trabalho e uma delas é a de engenharia. O projeto de engenharia está sendo desenvolvido há mais de um ano. Existe também a necessidade de seguir com todos os trâmites ambientais e licenças. Esse trabalho também foi iniciado há mais de um ano. E hoje dividimos com o governador Mauro Mendes e a bancada federal sobre as alternativas regulatórias, para encontrarmos a melhor forma de viabilizar isso do ponto de vista regulatório, junto ao Ministério da Infraestrutura”, explicou Abreu.