Em Cuiabá: Unidades de saúde se recusam a retirar drogas e chips da vagina de mulher detida

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Rafael Medeiros Da Redação

Foi presa na manhã desta quarta-feira (7),  Gisele Barboza da Silva de 42 anos, ela foi detida com drogas e chips de celulares introduzidos nas partes intimas. Ela tentava entrar na Penitenciária Central do Estado (PCE), no bairro Jardim Industriário 2, em Cuiabá. Após a prisão Gisele percorreu 4 unidades de saúde da Capital, todas as unidades se recusaram a retirar o material do corpo da mulher.

PM

Ao Jornal do Ônibus  o diretor do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindpen-MT), João Batista, informou que de fato o caso ocorreu, a mulher faria uma visita e na entrevista antes de entrar no presídio foi descoberta as drogas dentro do corpo. A mulher foi conduzida até a Unidade de Pronto Atendimento do bairro Pedra 90, onde fez o raio-x que constatou o material nas partes íntimas.

Ao pedir a retirada da droga do corpo, funcionários recusaram o procedimento e ainda disseram para ela tirar da forma que ela faria, quando chegasse na cela. Os agentes penitenciários foram também no Instituto Médico Legal (IML), na Delegacia Repressão a Entorpecentes (DRE) e no Pronto Socorro Municipal de Cuiabá que também se recusaram a retirar a droga.

Sem saber o que fazer os agentes levaram a mulher até o Pronto Socorro de Várzea Grande (PSVG). Lá Gisele foi atendida e teve um maço de entorpecente retirado da vagina.

A mulher foi presa por tráfico de drogas e a suspeita será encaminhada para a audiência de custódia amanha no dia da mulher (8).

A reportagem do Jornal do ônibus, procurou a  diretora-geral do pronto socorro, para saber porque as unidades recusaram fazer o atendimento. Zamara Brandão informou que não teve conhecimento sobre o caso e informou que o Pronto Socorro não pode retirar objetos nestas situações porque, embora ele seja de urgência e emergência, sua especialidade é trauma, ortopedia entre outras, e não possui ginecologista.

 

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