Distrito Industrial antigo: Lixo, falta de rede de esgoto e de cuidados também são problemas

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Não é somente a deterioração do asfalto que incomoda no primeiro distrito industrial da cidade, mas vários outros problemas

Asfalto cheio de buracos, valeta com água parada a céu aberto, falta de cuidados urbanos e lixo. Este é o triste cenário que os moradores do Distrito Industrial Rondonópolis, o mais antigo da cidade, convivem. A pedido dos moradores, a reportagem do Jornal A Tribuna esteve na Rua Maracanã, para acatar as reclamações.

Elizabete da Silva Souza, de 52 anos, moradora no Distrito Industrial há oito anos, conta que vem enfrentando diversos problemas que até hoje não foram solucionados por parte do poder público municipal.

“A situação do Distrito Industrial é muito delicada. Tenho um restaurante em frente à entrada da ADM, e essa é a área mais prejudicada. É uma situação sem comentários. Não tem como a gente trabalhar durante o dia devido a poeira e a poluição que é demais”, desabafa a comerciante.

(Foto – Ronicley Parateco)

Mas o problema do Distrito Industrial não é apenas os buracos e nem tão pouco a poeira, que neste período seco acaba afetando a saúde tanto dos adultos como também das crianças. Outro fator é a falta de rede de esgoto que não foi feita nas gestões anteriores e nem tão pouco pelo atual prefeito. Na Rua Maracanã, a água fica parada em uma grande valeta e, quando ela se evapora, as pessoas não suportam o mau cheiro deixando-as incomodadas.

Mulher caminha em meio ao esgoto no Distrito Industrial antigo (Foto – Ronicley Parateco)

Desde 2014, a senhora Neli Rotine, de 51 anos, tem uma conveniência no Jardim Ana Carla Muniz e enfrenta o mesmo problema há oito anos. Durante a noite, ela serve janta em seu estabelecimento comercial. Os clientes reclamam do mau cheiro insuportável, deixando-a envergonhada. “Realmente não tem como conviver com esse terrível problema. É papel do Poder Legislativo fiscalizar essa situação, mas até hoje nenhum vereador sequer apareceu aqui e nem tão pouco o prefeito da cidade”, disse, revoltada, a proprietária do estabelecimento.

“Quando a água seca levanta uma poeira solta, exalando um mau cheiro insuportável”, conclui Cícera Alexandre da Silva, 48 anos, funcionária da conveniência.

Enquanto nenhuma posição é tomada pelas autoridades do município, moradores e comerciantes que convivem diariamente com essa situação, aguardam esperançosos uma resposta urgente.

Fonte: A Tribuna MT

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