Segundo o secretário executivo do Ministério da Infraestrutura do Rio de Janeiro, Bruno Eustáquio, a concessão dos aeroportos Antônio Carlos Jobim, o Galeão, e de Santos Dumont poderá ficar apenas para 2024. As autoridades estão cogitando uma concessão conjunta dos dois terminais, de forma que o vencedor do certamente possa operar os dois aeroportos.
Por causa dos movimentos políticos das autoridades do Rio de Janeiro, a licitação do Santos Dumont, que estava sendo cogitada para uma sétima rodada de concessões, foi retirada. Existe um medo que a concessão do Santos Dumont, que poderia passar a fazer voos internacionais, pudesse acabar enfraquecendo as operações no Galeão.
“Obviamente que o Santos Dumont e o Galeão fazem parte de uma discussão para a próxima rodada, possivelmente para a 8ª rodada, em 2024. A gente está olhando agora o interesse público com relação à aviação regional, onde de fato precisa a vontade pública chegar para transformar a realidade dos aeroportos, como fizemos na 7ª rodada. Pegamos o aeroporto de Congonhas e viabilizamos outros 10 aeroportos”, disse o secretário.
Aeroporto Internacional Tom Jobin
Em 1998, depois de uma votação realizada pela Comissão de Assuntos Econômicos, o projeto estabelecido por Júlio Campos (União) que visava a mudança do nome do Aeroporto do Galeão para Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antônio Carlos Jobim foi aprovado.
Na época, quando apresentou o projeto, Júlio Campos frisou a importância de homenagear o cantor Tom Jobim, e disse que ele era o maior internacional dos compositores brasileiros, com uma música que atrai milhares de pessoas de todo o mundo em busca das belezas do Rio de Janeiro, o que justificaria a associação do nome do compositor ao portão de entrada da cidade.
(Com informações da Jovem Pan e Senado Notícias)