Cuiabá e Várzea Grande têm 14 escolas que recusaram fazer greve

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Catorze escolas da rede estadual, de Cuiabá e Várzea Grande, não aderiram ao movimento grevista dos profissionais da Educação de Mato Grosso, que iniciou nesta segunda-feira (27), por tempo indeterminado.

De acordo com o sindicato da categoria, Sintep (Sindicado dos trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso), entre elas estão seis escolas especiais, que atendem cadeirantes e portadores da síndrome de Down, nas duas cidades. Em Várzea Grande, também há quatro escolas, que estão funcionando de forma parcial, que ocorre quando, por exemplo, os professores do período matutino aderem à greve e os do período vespertino permanecem lecionando.

De acordo com o sindicato Sintep, entre elas estão seis escolas especiais, que atende mcadeirantes e portadores da síndrome de Downm. Também há quatro escolas que estão funcionando de forma parcial.

O sindicato não soube informar os nomes das escolas que não integraram a paralisação.

No entanto, os servidores de 63 escolas estaduais da Capital (cerca de 93%) e 32 de Várzea Grande (que representa 83%) estão com as aulas suspensas devido à paralisação. Em todo o Estado, cerca de 40 mil profissionais cruzaram os braços.

Devido às manifestações, pelo menos 390 mil estudantes podem estar sem aulas em todo Estado, mas como há prerrogativa das escolas aderirem ou não à paralisação, ainda não existe o quantitativo de quantos alunos estão sendo prejudicados com a medida.

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) afirmou, por meio da assessoria, que faz um levantamento da situação de todos os municípios e deve apresentar cronograma até o fim da tarde desta segunda-feira.

Enquanto isso, representantes do Sintep fazem ato público desde as 14 horas em frente à Seduc, no Centro Político e Administrativo com participação dos profissionais da categoria da Grande Cuiabá. No interior, as subsedes municipais também organizaram mobilizações.

A principal reivindicação da categoria é o cumprimento da “Lei da Dobra do Poder de Compras” dos profissionais do ensino, sendo o reajuste de 7,69% de ganho real.

O Palácio Paiaguás já avisou que os manifestantes podem ter seus pontos cortados. Neste caso, e o Governo usará a prerrogativa de uma decisão STF, que prevê a medida. O corte é uma prerrogativa do governador.

Porém, o Palácio Paiaguás já avisou que os manifestantes podem ter seus pontos cortados. Neste caso, e o Governo do Estado usará a prerrogativa de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que prevê a medida. O corte é uma prerrogativa do governador Mauro Mendes (DEM), que ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Em rodadas de negociação, o secretário da Secretaria de Planejamento e Gestão, Basílio Bezerra tentou sensibilizar os sindicalistas a não deflagrarem greve, alegando que o Estado não tem condições de conceder o reajuste reivindicado pela categoria.

Destacou que se atender a principal pauta de reivindicação da categoria – o aumento de salário –, terá que atender o mesmo pedido de mais dois grupos de servidores lotados na Secretaria de Fazenda (Sefaz) e Meio Ambiente (Sema).

Com isso, o impacto seria de R$ 200 milhões a mais na folha salarial do Estado, o que violaria ainda mais o limite de gastos com pessoal estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

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