Da Redação
Com cerca de 15% das visitas impedidas, porque os locais estão fechados ou porque os donos não permitiram a entrada, os agentes de endemias de Várzea Grande agora vão poder entrar nessas residências e comércios fechados para combater o mosquito Aedes Aegypti.
Acompanhados da Guarda Municipal, agentes terão livre acesso aos locais onde haja flagrante risco à saúde pública. Dados da Vigilância Epidemiológica do município apontam que de janeiro até maio desse ano foram visitadas 154.453 residências e comércios na cidade.
Desse total, 13.343 não foram vistoriados porque os agentes não conseguiram entrar. Dos locais vistoriados, foram tratados 12.350 imóveis que possuíam algum potencial de foco no local.
De acordo com a Lei 4.360/2018, sancionada pela prefeita Lucimar Campos, a Secretaria Municipal de Saúde dará publicidade dessas ações, divulgando no site oficial da Prefeitura a relação dos imóveis, cuja situação oferece risco à saúde pública, dando 15 dias para que os proprietários desses imóveis possam adotar as medidas necessárias para eliminar os focos do mosquito antes de autorizar o ingresso dos agentes.
Para realizar o trabalho nesses locais o agente deverá solicitar para a intervenção o apoio da Guarda Municipal, e, com o auxílio de chaveiro, abrir a porta ou portão do imóvel e, posteriormente, trancá-lo, vendando com tapumes e outros materiais que obstem a entrada de estranhos, quando não for possível manter fechamento por meio de chave ou cadeado.
Gerente da Vigilância Epidemiológica de Várzea Grande, Relva Cristina de Moura explica que a lei é importante para o trabalho, já que um local em que o agente deixa de vistoriar, ele deixa também de tratar possíveis focos e de repassar orientações sobre às doenças.
Lembra que com a intensificação dos trabalhos no início desse ano os números de notificações tiveram uma queda, o que demonstra que os trabalhos estão surtindo efeito. (Informações de A Gazeta)
