Candidato quer unir esforços da prefeitura com os governos do Estado e Federal, e convida até mesmo os adversários a ajudarem Cuiabá após a eleição
O candidato a prefeito Eduardo Botelho (União) afirmou, na manhã desta sexta-feira (20), que pretende fazer um mandato de união e inclusão política, tanto com o governo do Estado, governo Federal, quanto com políticos de diferentes grupos, convidando os atuais rivais, o deputado federal Abílio Brunini (PL) e o deputado estadual Lúdio Cabral (PT), para buscar recursos para investir em Cuiabá.
“Você acha que não vou atrás do Lúdio para pedir emenda para ele no ano que vem? Vou sim, senhor. Vou inclusive cobrar ele. Vou atrás do Abílio e dizer: ‘Quero seu dinheiro para Cuiabá, filho, para emenda, para fazermos coisas aqui’. Vou atrás de todo mundo. Inclusive vou colocar uma placa lá: ‘Abílio pôs dinheiro para fazer obras em Cuiabá’. ‘Lúdio pôs dinheiro’”, completou.
A declaração foi dada durante entrevista ao Jornal da Cultura, na Rádio Cultura. Na ocasião, os apresentadores Antero Paes de Barros e Michely Figueiredo perguntaram se Botelho terá disposição de buscar recursos junto ao governo federal.
“Para resolver os problemas de Cuiabá, não é excluindo, é chamando para dentro, chamando todo mundo para executar, para trabalhar junto, para resolver os problemas da cidade. O momento não é para quem se acha iluminado”, afirmou Botelho.
Ele explicou que, além das parcerias com o governador Mauro Mendes (União), que já se comprometeu a ajudar Botelho a tirar Cuiabá do buraco, também buscará o governo federal e todos os ministérios em busca de programas com recursos para serviços à população.
“Lógico, Antero, tem vários serviços em Cuiabá que já deveriam receber recursos federais. Se há recurso para aumentar as equipes de Saúde da Família, por que não vou buscar esse dinheiro para Cuiabá? Existem várias atividades que a prefeitura realiza na saúde que têm algumas desconformidades, basta correr atrás e resolver. Sei que no Ministério da Saúde tem dinheiro. Eu vou montar a Guarda Municipal, acha que não vou ao Ministério da Justiça para buscar dinheiro para comprar viaturas e equipar a Guarda Municipal?”, ponderou.