Aparo de arestas
Aqui em Brasília é grande a expectativa em torno da reunião do presidente Jair Bolsonaro com os governadores na quinta-feira (21). Ele vai discutir, via online, o projeto de auxílio a Estados e municípios. A proposta foi aprovada no Congresso Nacional e aguarda a sanção de Bolsonaro. O tema tem sido marcado por polêmicas, agravadas pelas discordâncias do presidente com as medidas de isolamento social mantidas pelos administradores estaduais. No Congresso, a discussão recaiu sobre os valores e percentuais a serem repassados a estados.
Corrupção zero
Depois da saída de três ministros do governo em menos de um mês, o presidente Jair Bolsonaro minimizou as demissões e destacou que nenhum ministro saiu por corrupção. “No passado, trocava centenas de ministros por ano e a imprensa falava nada. Agora trocam um aqui e eles…”, afirmou Bolsonaro, sem completar a frase, para apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada.
Batata quente
O presidente do Conselho de Ética do Senado, Jayme Campos (DEM-MT), já encaminhou à Advocacia do Senado peça para que seja elaborado um parecer jurídico sobre admissibilidade do pedido de cassação do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). No entanto, o pedido está há três meses parado. A representação foi protocolada em 19 de fevereiro a pedido do PT, PSOL e Rede. Pelo que se vê a carruagem vai à marcha lenta.
Mais solidário
Depois de o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) se tornar exemplo nacional com suas ações e investimentos contra a Covid-19, agora é a vez da primeira-dama, Virgínia Mendes, ganhar notoriedade com a campanha ‘Vem Ser Mais Solidário’ que visa arrecadar cestas básicas, itens alimentícios, de higiene pessoal, e de limpeza para serem distribuídos às famílias carentes. “Somente com união, amor e solidariedade iremos superar essa pandemia”, defende Virgínia Mendes.
Calendário incerto
Como já ficou definido que cabe ao Congresso definir um novo calendário eleitoral caso a Covid-19 prejudique o andamento das coisas, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM) vai criar um grupo composto por senadores e deputados para debater o adiamento das eleições deste ano. O objetivo é que o pleito ocorra ainda em 2020. Se for em dezembro, é bem provável que a figura de Papai Noel seja bem explorada nas mídias de campanha.
Calendário incerto 2
Além do Congresso Nacional, a manutenção ou definição de um novo calendário eleitoral também deve passar pelo crivo do próximo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal. Nem é preciso pensar muito para saber que em julho, quando os candidatos poderiam estar fazendo campanha o país ainda estará com um número elevado de contaminados pelo coronavírus. Se mantida as datas, as eleições só ocorrerão em outubro, mas até o dia de votação há uma série de datas importantes no calendário eleitoral.
Carro-chefe
A pandemia de coronavírus derrubou o principal pilar de sustentação da economia brasileira, o consumo das famílias, que registrou queda inédita em março, segundo dados do Monitor do PIB, indicador do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas). A economia teve retração no patamar inédito de 5,3% no primeiro mês de distanciamento social do país, em comparação a fevereiro, com queda de 6,5% no consumo das famílias brasileiras. De quebra, também contribuiu com o aumento da inadimplência.
O gigante caiu
O impacto do novo coronavírus atingiu em cheio as distribuidoras de energia elétrica e subiu para R$ 5,411 bilhões entre 18 de março até o último domingo, 17, sendo que R$ 3,211 bilhões referem-se à inadimplência, que atingiu 11,84% no período. Os dados são do Ministério de Minas e Energia. Para reduzir as perdas das distribuidoras, o governo anunciou um socorro bilionário estimado em R$ 15 bilhões.