Bolsonaro promete ‘lista negra’ com países compradores de madeira ilegal

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CONIVENTES

Tem gente ensaiando discurso de defesa porque o presidente Jair Bolsonaro prometeu divulgar nos próximos dias uma lista de nações que compram madeira ilegal da Amazônia. Os nomes estão de posse da Polícia Federal. “Muitos desses países são os mais severos críticos no tocante ao meu governo. Com essa lista essa prática vai diminuir e muito”, disse Bolsonaro na 12ª Cúpula de Líderes do Brics, neste ano presidida pela Rússia.

REPÚDIO DAS URNAS

Parlamentares do Congresso Nacional tiveram redução histórica de êxito nas eleições municipais de 2020, observando dados desde 1992 levantados pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). De 69 candidatos, sendo 67 deputados e dois senadores, apenas quatro deputados conseguiram se eleger no primeiro turno. Há, ainda, 15 parlamentares na disputa pelo segundo turno, mas mesmo que todos consigam se eleger, a quantidade de vitoriosos poderá, no máximo, se igualar ao total de 2008, quando 18 obtiveram êxito entre 89 na disputa.

PALANQUE EM 2020

Fortalecido com o sucesso no primeiro turno das eleições municipais, o Centrão se tornou ainda mais importante para o presidente Jair Bolsonaro, cujos candidatos que declarou apoio tiveram baixo desempenho nas urnas. Partidos do bloco, como o PP, PSD, PTB, PL e Republicanos, elegeram mais de 2 mil prefeitos. A partir de agora, além da sustentação dada ao governo no Congresso, o Centrão assumirá o controle de muitos municípios que podem servir de palanque para a campanha de Bolsonaro à reeleição, em 2022.

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SEGUNDA ONDA

A taxa de transmissão da Covid-19 no Brasil voltou a disparar segundo levantamento do Imperial College de Londres. A taxa agora está em 1,10, ou seja, um grupo de 100 doentes é capaz de infectar outras 110 pessoas saudáveis. O aumento de uma semana para a outra foi exponencial, já que, na avaliação anterior, estava em 0,68. No mapa dos 72 países analisados pelo Imperial College, o Brasil tem a 40ª pior situação, sendo que, na avaliação anterior, o país estava entre as cinco nações com taxa de transmissão mais controlada.

SEM CRÉDITO

A arrecadação por “vaquinhas” não decolou em sua estreia nas eleições municipais. Mesmo com mais de 500 mil candidatos em disputa, os recursos arrecadados por financiamento coletivo somaram R$ 10,3 milhões, uma média de R$ 19 por candidato, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O valor baixo deste ano demonstra o pouco envolvimento das pessoas físicas com o financiamento de campanha política no Brasil ou, apenas, perderam um pouco da esperança.

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PROBLEMA DELES

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, voltou a criticar o movimento de judicialização da política capitaneado pelo Congresso Nacional. Em videoconferência pela manhã, o ministro lamentou que a Corte seja chamada a decidir com cada vez mais frequência sobre impasses políticos. “O Supremo Tribunal Federal não age de ofício. Só age provocadamente. A judicialização da política é a provocação da política para que o Judiciário decida questões que partidos políticos não resolvem na arena própria”, disse no VIII Fórum Jurídico de Lisboa. Para Fux, o Parlamento tem que “resolver os seus próprios problemas”.

TOMOU GOSTO

O ex-ministro Sérgio Moro parece ter tomado gosto pela política. Ao menos, não perde uma oportunidade para comentar os fatos na conta no Twitter. O comentário mais recente foi sobre o resultado das eleições do dia 15. “O resultado das eleições municipais foi fragmentado, sem um claro vencedor nacional, o que sinaliza a prevalência do interesse local. Há alguns resultados interessantes, os candidatos apoiados pela Presidência fracassaram e o PSOL tornou-se o partido de esquerda mais relevante”, escreveu. Mandou bem, mas não emplacou nas curtidas.

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