O atacante Rony pode defender o Palmeiras na temporada 2020 após o Athletico Paranaense recuar na proposta de prorrogação contratual que fez ao jogador. Restam pendências entre o estafe do atleta e os clubes, mas o retorno de Mário Celso Petraglia interferiu nas intenções do Furacão e recolocou o Verdão nas tratativas. Por meio da diretoria de futebol, que tem com Rodrigo Gama Monteiro como negociador, o Athletico ofereceu a Rony aproximadamente 400 mil reais em salários (180 mil em CLT). Uma proposta igual à feita pelo Palmeiras, com o acréscimo de luvas e a solução do ponto central da “novela” até aqui: a partilha documentada dos direitos do atacante, agora reconhecida pela Fifa. Assim, o vínculo do jogador com o Furacão seria ampliado até 2023. Sua multa rescisória chegaria a 60 milhões de euros.
Em relação ao atual contrato, válido até julho de 2021, Athletico e Rony divergem sobre os direitos: o clube entende que deve um valor fixo ao jogador, firmado à época da assinatura. O atacante entende que tem direito a 50% de uma eventual venda. Rony foi reintegrado ao time principal e jogou a Supercopa do Brasil. Ele aceitou a proposta feita pelo Athletico após nova divergência: seus representantes queriam uma comissão pela negociação. O estafe de Rony voltou atrás, mas então surgiu novo impasse: o clube não chamou mais o jogador para assinar a proposta.
Após a derrota do Athletico para o Flamengo, porém, as coisas aceleraram, e os clubes debateram novos termos de negociação, dando indícios de que o negócio pode ser finalizado nos próximos dias.
Por Napoleão de Almeida