Alunos da Escola Governador José Fragelli participam de palestra sobre cyberbullying

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O foco da discussão promovida pelo projeto Nosso Judiciário, foi orientar sobre o uso racional das redes sociais

Por Rui Matos | Seduc-MT

Estudantes do ensino médio da Escola Estadual Governador José Fragelli, que funciona na Arena Pantanal, participaram nesta segunda-feira (09.05) projeto Nosso Judiciário.

Seis turmas de alunos do 1º, 2º e 3º ano ouviram informações sobre diferença de Juizados Especiais e Justiça Comum, Juizados Cível e Criminal, práticas restaurativas, Direitos do consumidor, estrutura do Judiciário, justiça gratuita e cyberbullying (bullying realizado por meio das tecnologias digitais).

O servidor Neif Feguri, acompanhado pelo colega Antônio Cegatti, conversou com cerca de 150 alunos, de 15 a 17 anos. Os estudantes receberam a cartilha “Como funcionam os Juizados Especiais”. De acordo com o servidor, que atua há oito anos no projeto Nosso Judiciário, esses adolescentes já nasceram conectados, somado a isso o Marco Civil da Internet é uma lei recente o que pode causar confusão sobre os limites do uso das ferramentas digitais.

“Infelizmente, grande parte dos adolescentes não sabem usar de forma correta ferramentas como WhatsApp, Facebook, Instagram, Twitter. Eles precisam ser orientados para não as usar para ameaçar outras pessoas, praticar crime racial ou cyberbullying. Eles têm que ter responsabilidade ao usar as redes sociais”, afirmou.

O coordenador da Escola Governador José Fragelli, Alexandre Moreno Espíndola, lembrou que os estudantes passaram por uma semana de discussão sobre saúde mental, pois nesse período pós-pandemia há relatos de crises de pânico, situações de bullying e cyberbullying entre eles. “Essa palestra se falou sobre o crime cibernético veio muito ao encontro daquilo que a gente está fazendo na escola”, revela. “Estamos chamando as famílias, conversando com os estudantes também. Os professores fazem várias dinâmicas, palestras sobre temas como abuso, bullying, e sobre a pressão que eles estão sofrendo, principalmente sobre o Enem”, cita.

“Essa união entre justiça e escola para tratar de assuntos do cotidiano deles é muito importante. Muitas vezes vão buscar essas informações em lugares que não são adequados. Agora com a informação saindo da escola será disseminada até as famílias”, avalia o coordenador.

O aluno do 2º Ano, Guilherme Ramos Nepomuceno, 16 anos, foi um dos participantes do projeto. Filho de advogado tem familiaridade com o judiciário e acredita que todos devem saber dos seus direitos. “Achei muito importante porque tem muita gente que não sabe seus direitos e acaba sofrendo algumas penalidades que não precisam por conta de não saber aquilo”.

Com assessoria do TJMT.

Foto por Bigstock.

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