Almoço coloca 30 pessoas próximas a infectado por coronavírus em observação

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Foto: Google

O primeiro caso de coronavírus registrado no Brasil é de um empresário, de 61 anos, que esteve na Itália entre 9 e 20 de fevereiro deste ano. Ele viajou para a região de Lombardia, ao norte do país europeu. Além dele, outras 30 pessoas que tiveram contato com ele são monitoradas. De acordo com o Ministério da Saúde, o empresário brasileiro chegou ao Brasil dia 21 de fevereiro, após escala em Paris, e apresentou os primeiros sintomas no dia 23. Ele reclamou de febre, tosse, dor de garganta e coriza.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, detalhou que, ao chegar da Itália, o empresário reuniu a família para o almoço de domingo e, à noite, começou a apresentar os primeiros sintomas. Caso o almoço não tivesse ocorrido, o ministro disse que apenas a mulher dele estaria em monitoramento. Às 19h30 do dia 24, ele foi ao hospital israelita Albert Einstein, em São Paulo. No dia seguinte, se submeteu a um painel de vírus respiratório que teve resultado negativo. Depois, realizou o teste específico para o coronavírus, que deu positivo.

Ele foi enviado, imediatamente, de acordo com o ministério, para o Instituto Adolfo Lutz, que, em questão de horas, confirmou o caso. O empresário deve permanecer em casa até a resolução completa dos sinais e sintomas. Cuidadores são orientados a monitorar seu estado, em visita domiciliar nas próximas duas semanas.

Toda pessoa que se aproximou dele deve se apresentar à Secretaria da Saúde, caso apresente sintomas do vírus. Segundo o ministério, a mulher do empresário teve contato contínuo com ele e, por isso, ficará duas semanas em observação. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que os protocolos de saúde recomendam o isolamento domiciliar quando o paciente não apresenta um quadro grave da doença. Segundo o ministro, cerca de 30 familiares do paciente que mantiveram contato com ele estão sendo monitorados pelas autoridades de saúde de São Paulo.

O secretário-executivo do ministério, João Gabbardo dos Reis, afirmou que estudos têm apontado que a média de transmissão da doença é de duas a três pessoas entre as que tiveram contato com o paciente infectado. Segundo Reis, isso aponta a necessidade de um contato mais íntimo com o paciente para a transmissão do vírus.

Por Felipe Amorim e Luís Adorno

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