Redação (com informações da assessoria)
A 1ª Mostra Afro Cultural do Sesc Poconé começa nesta quinta-feira (28/11) e segue até o sábado (30/11) com seminários, oficinas e apresentações gratuitas, das 9h às 19h. O objetivo é dialogar com a população sobre a naturalização dos estigmas sociais. A programação acontece no Sesc Poconé, na Comunidade Quilombola de Morrinho e no Ginásio da Escola Nossa Senhora Aparecida de Chumbo.
O público pode participar neste primeiro dia, a partir das 15h, da sensibilização “Olhares tradicionais e contemporâneos do ponto de vista da arte” na comunidade Quilombola de Morrinho, com o artista visual Roger Ramos (SP). A “IV Mostra de Cinema Negro” começa às 19h, no Sesc Poconé, com o Coletivo de Audiovisual Negro Quariterê (MT).
Na sexta-feira (29/11) o debate “O que significa descolonizar o pensamento?” começa às 9h, no Sesc, e terá a presença da professora e pesquisadora, Cintia Cardoso (SC), do analista de arte e educação do Departamento Nacional do Sesc, Leonardo Moraes (RJ) e de Roger Ramos (SP). Das 16h às 18h a Oficina de Grafite será ministrada por Roger Ramos (SP) também no Sesc. No Ginásio da Escola Nossa Senhora Aparecida de Chumbo a “IV Mostra de Cinema Negro Itinerante” tem início às 19h, com o Coletivo de Audiovisual Negro Quariterê (MT).
O último dia da Mostra (30/11) traz o seminário “Aprisionamentos e silenciamentos dos corpos da juventude poconeana” a partir das 9h, com representantes do Conselho Tutelar, da Secretaria de Juventude, da Polícia Militar, da juventude negra poconeana e o do Frei Cristiano Piva. O seminário “A música que você ouve também te ouve?” fará o lançamento do projeto Rádio Jovem com alunos da Escola Eucáris e Frei Carlos, das 16h às 18h, mediado por Leonardo Moraes (RJ). A “Instalação Afrofuturismo” está marcada para às 14h, com Roger Ramos (SP) e alunos do Ateliê de Artes Visuais. Para fechar a programação tem Break na Chincha, às 19h, no Sesc.
“A representatividade pensada a partir do território está em alta e a Mostra é resultado de um processo realizado ao longo do ano pelo Sesc Poconé, que pensa no cidadão poconeano enquanto potência, protagonista da própria história e criativo. Nesta programação, vamos falar de conceitos que não são discutidos e como é possível potencializá-los, já que sempre ficam remetidos ao exotismo e a caricatura na semana de Consciência Negra. O objetivo, portanto, são as pessoas pensarem em si mesmas e no seu papel na sociedade”, ressalta a analista de Cultura do Sesc Poconé, Poliana Queiroz.
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