Vereador avalia que Varíola dos Macacos exige monitoramento e que erros da pandemia de Covid-19 não podem ser repetidos

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Por Márcia Martins, da Assessoria

O vereador Dr. Luiz Fernando (Republicanos) chamou a atenção para a prevenção do surto de Varíola dos Macacos que vem se alastrando em pelo menos 20 países, inclusive com suspeita de ocorrências no Brasil.

Dentro desse contexto, o parlamentar que é presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Cuiabá – argumentou sobre um Alerta de Risco publicado na última semana, pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Luiz Fernando disse que a situação exige monitoramento, que especialistas não podem repetir os erros iniciais da pandemia de Covid-19 que atrasou na identificação de casos, contribuindo para o vírus a se espalhar.

“Apesar de a varíola não ser tão transmissível ou perigosa quanto o coronavírus, segundo cientistas, há a necessidade de uma orientação mais clara sobre como pessoas infectadas com varíola devem se isolar, conselhos mais explícitos sobre como proteger as pessoas que estão em risco e melhores testes e rastreamento de contatos”, pontuou.

De acordo com o Alerta de Risco, a Varíola dos Macacos é uma doença zoonótica viral rara, causada pelo vírus monkeypox. Foi descoberta pela primeira vez em 1958, em colônias de macacos mantidos para pesquisa. O primeiro caso humano de varíola do macaco foi registrado em 1970 na República Democrática do Congo. Desde então, a Varíola dos Macacos foi relatada em pessoas em vários outros países da África Central e Ocidental. Até o dia 27 de maio de 2022 foram notificados 310 casos em 22 países não africanos, sendo confirmados 305 casos, em sua maioria na Europa. Permanecem em suspeita 05 casos. O reservatório natural da Varíola dos Macacos permanece desconhecido. No entanto, roedores africanos e primatas não humanos (como macacos) podem abrigar o vírus e infectar pessoas.

Sinais e Sintomas

Febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, linfonodos (em humano) inchados (íngua), calafrios (arrepios), exaustão (cansaço).

Dentre 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea (lesão na pele), geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo. Na fase final, na lesão há uma crosta. Em caso suspeito, realizar o isolamento IMEDIATO do indivíduo.

O período de incubação é tipicamente de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas. O isolamento do indivíduo só deverá ser encerrado após o desaparecimento completo das lesões.

Transmissão

Ocorre quando uma pessoa entra em contato com o vírus. Podendo ser através do contato com animal doente, materiais ou humanos contaminados. A transmissão entre humanos pode ocorrer por secreções respiratórias (gotículas), através de lesão na pele (mesmo que não seja visível), por meio de objetos recentemente contaminados e por meio de fluidos corporais e secreções das membranas mucosas (olhos, nariz ou boca).

Pessoas que apresentarem sintomas devem procurar atendimento médico e informar se tiveram contato com animal ou humano doente ou material contaminado ou viagem para o exterior no último mês antes do início dos sintomas.

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