Várzea Grande acolhe moradores de rua e distribui mais de 7.500 cestas básicas

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Se por um lado 2020 está sendo um ano marcado por privações, por outro lado também será um ano lembrado pela grandeza humana, em atos de solidariedade espalhados por todo o planeta. O novo coranavírus – Covid-19  trouxe diversos desdobramentos no setor da política, economia, educação, e principalmente, na assistência social que teve que se reinventar para atender um número expressivo de pessoas que perderam suas rendas e foram obrigadas a contar com o apoio do poder público e organizações não governamentais.

A prefeita Lucimar Sacre de Campos lembrou que a gestão municipal está focada no combate a Covid- 19, mas sem esquecer das outras obrigações para com Várzea Grande e para com sua população.

“Desde quando assumimos em 2015, desenvolvemos políticas sociais ao longo do tempo, que hoje influenciam os resultados para as pessoas neste momento de crise, tenham assistência”, disse a prefeita lembrando que os resultados sociais são positivos e a situação de milhares de famílias melhorou e se tornou mais digna, mais humana graças aos esforços dos milhares de servidores públicos municipais que são nossos aliados”, afiançou a prefeita .

Para a secretária de Assistência Social, Flávia Omar, todas as ações dos diversos setores  tiveram que serem reformuladas e, para isso, foi preciso uma mudança de postura, sem perder a humanização no atendimento prestado à população mais carente que efetivamente neste momento precisa de um aporte maior do poder público.

“Além das famílias que vivem em estado de vulnerabilidade social e que já são atendidas pela Prefeitura Municipal, ampliamos as ações também para os que não dependiam do poder público, porém perderam a renda e que estão em estado crítico necessitando de atenção e cuidados. De março a julho deste ano, já entregamos mais de 7.500 cestas básicas para atendimento dessas famílias,e também provenientes de demandas espontâneas e ações solidárias”, lembrou.

Para a população em situação de rua, a Administração Municipal preparou uma Unidade de Abrigamento Temporário onde vem sendo acolhidas as pessoas que aceitam ajuda e que queiram atendimento. A unidade está localizada no bairro Ouro Verde.

A operacionalidade da unidade de acolhimento iniciou no mês de março e até o momento 81 pessoas já passaram pelo local. “Destas, 19 foram devolvidas ao seio familiar, 18 receberam ou estão recebendo visita domiciliar para acompanhamento, 33 se desligaram voluntariamente e 11 foram desligadas por violação de regras. Há uma significativa rotatividade em relação ao número de acolhidos, porém, todo o trabalho desenvolvido na unidade é realizado por uma equipe multidisciplinar”, explicou a secretária Flávia Omar.

De acordo com a gestora, embora a finalidade da Unidade seja de acolhimento para o isolamento social como medida de prevenção ao novo coronavírus, o espaço tem sido ofertado levando em consideração a essa população atendida. “Todos recebem atendimentos médico tanto no local como pela equipe do Consultório de Rua, do Centro de Atenção Psicossocial, da Unidade de Pronto Atendimento, entre outras unidades de saúde. Já com relação à documentação pessoal, tão logo o usuário seja acolhido, o Serviço Social verifica a situação documental de cada um,e quem não tiver e providenciado e também encaminhamos  para cadastramento de benefícios do Governo Federal, como Bolsa Família e Auxílio Emergencial. Os acolhidos também recebem acompanhamento psicológico individual e em grupo. E isso se dá de maneira gradual e de acordo com a complexidade de cada caso. Para os que não têm famílias em Várzea Grande, a Secretaria de Assistência Social fornece passagens para que possam encontrar seus parentes em outros municípios e até fora do Estado”, relatou.

A secretária destacou ainda que os serviços ofertados na Unidade de Abrigamento Temporário vão muito além de simplesmente retira – lós das ruas, afastando-os da criminalidade, das drogas e do contágio de doenças transmissíveis.

O trabalho que vem sendo desenvolvido com profissionalismo, humanidade e acolhimento em prol desse segmento social, tem alcançado o resgate da dignidade, da identidade, da autoestima, da autonomia e da esperança que muito deles perderam no momento em que se viram em condições de rua.

Este serviço de atendimento social se soma a outras atividades como da entrega de 34 mil Kits alimentação vindos da Merenda Escolar que são repassados para as famílias dos alunos que frequentam a rede Pública Municipal e fazem parte do Programa Bolsa Família do Governo Federal, procurando assim contemplar e melhorar a alimentação  desses alunos e suas famílias.

Por: Katia Passos – Secom/VG

 

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