Riva e Funaro atuam no ramo de pedras preciosas, diz revista

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O doleiro e delator da Operação Lava Jato, Lúcio Funaro, e o ex-deputado José Riva, estariam em uma sociedade para atuar no ramo de pedras preciosas. A informação é da coluna do jornalista Guilherme Amado, da revista Época, publicada no domingo (3).

 

De acordo com o jornalista, o ex-presidente da Assembleia em Mato Grosso, José Riva, seria um dos sócios. Funaro e Riva são amigos de longa data e já estiveram juntos em algumas transações imobiliárias. Entre elas, estaria a fazenda Bauru, em Colniza.

Funaro teria pago R$ 1 milhão a pedido do então parlamentar para a concretização da compra da fazenda por Riva e o ex-governador Silval Barbosa em 2012. A propriedade foi comprada da empresária Magali Pereira Leite, no valor total de R$ 18,6 milhões.

 

A propriedade está em nome da empresa Floresta Viva Exploração de Madeira e Terraplanagem, que pertence à deputada estadual Janaina Riva (MDB), sua mãe Janete Riva e seu irmão José Geraldo Riva Júnior. O pagamento feito por Funaro através Transferência Eletrônica Direta (TED) consta em um processo de reintegração de posse que Magali ingressou sob alegação de atrasos nos pagamentos, que, se somado a multas contratuais, ultrapassa os R$ 27 milhões.

 

Funaro depositou R$ 1 milhão na conta de Magali, referente aos R$ 5 milhões, a título de sinal, para a compra da fazenda.

 

Delatores   

Funaro fechou acordo de delação premiada no ano passado. Ele é considerado o principal operador do MDB no Congresso Nacional. Já José Riva está em fase final na negociação com o Ministério Público de Mato Grosso, tentando conseguir sua colaboração premiada.

 

Outro lado

Procurado pelo GD, José Riva negou a informação e disse que tal fato nunca existiu. Riva voltou a atuar como corretor em Mato Grosso.

 

 

 

Fonte: Gazeta Digital

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