Em reportagem publicada em seu site na tarde deste sábado, 15, o periódico listou ao menos quatro razões pelas quais o país oferece como condições ideais para o desenvolvimento de um imunizante contra uma doença, que já infectou 3.275.520 brasileiros e matou 106.523: contágio generalizado e sustentado, grande número de especialistas em vacinas, robusta estrutura farmacêutica industrial e muitos de voluntários para os testículos. Abrigando três dos mais promissores e avançados estudos para vacina, o Brasil está se posicionando como uma peça crucial na batalha global contra uma pandemia, de acordo com o jornal.
O periclitante governo Jair Bolsonaro espera que os brasileiros deva entre os primeiros a serem imunizados. Para a comunidade internacional, o Brasil pode até fabricar vacina e exportar para países vizinhos, segundo o The New York Times .
“Nossa intenção é participar de um movimento de solidariedade”, afirmou Maurício Zuma, diretor da Bio-Manguinhos, unidade de produção de imunizantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Rio de Janeiro. “Se conseguirmos produzir a vacina aqui e tivermos um superávit, vamos garantir que seja usada em outros países da América Latina.”
Cerca de 5.000 brasileiros se ofereceram como voluntários para os testes da vacina desenvolvida pelo laboratório britânico-sueco AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, enquanto outros 1.000 estão participando dos estudos de um imunizante da norte-americana Pfizer, nota o jornal. Os pesquisadores precisam testar a vacina em localidades com surtos grandes o suficiente para ter certeza de que funciona. O Brasil tem capacidade para produzir 500 milhões de doses de vacina por ano, segundo o periódico.
