População de Mato Grosso já passa de 3,5 milhões de habitantes

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O Estado ganhou mais 41.754 habitantes no período de 12 meses, segundo o IBGE

Por Joanice de Deus| Mato Grosso já conta com uma população de 3.526.220 habitantes.

A quantidade representa um aumento de 1,2% em relação a 2019, quando o Estado contava com 3.484.466 mato-grossenses

A estimativa foi publicada na quinta-feira (27), em portaria 254/2020 divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O documento contém as estimativas da população para estados e municípios, com data de 1º de julho de 2020.

De acordo com a projeção, Mato Grosso ganhou mais 41.754 mato-grossenses no período de 12 meses.

A capital do Estado, Cuiabá, teve um aumento de 0,9% da sua população, saltando de 612.547, em 2019, para 618.124, neste ano.

Percentual semelhante crescimento teve a cidade vizinha de Várzea Grande, onde o número de várzea-grandenses saltou para 287.526. No ano passado, eram 284.971.

Já em Rondonópolis, o incremento foi de 1,5%, saindo de 232.491, em 2019, para 236.042, agora em 2020.

De acordo com o IBGE, o Brasil tem uma população de 211.755.692 de pessoas. Em 2019, eram 210.147.125 brasileiros. No período, o país ganhou mais 1,6 milhão de habitantes em relação ao ano passado.

“O perfil médio dos municípios do país, cerca de dois em cada três, têm mais de 20 mil habitantes e boa parte desses municípios pequenos apresentam tendência de redução de sua população. Algo em torno de 37% desses municípios tiveram diminuição da população entre as duas últimas estimativas”, avaliou o gerente de Estimativas de Projeções de Projeções do IBGE, Márcio Mstsuo, em áudio publicado na página do órgão federal de pesquisa.

Segundo o IBGE, além de contar com cinco das 326 unidades da Federação (UF) com mais de 100 mil habitantes, Mato Grosso também abriga uma das quatro cidades brasileiras com população inferior a 1.000 habitantes.

Trata-se de Araguainha (445 quilômetros de Cuiabá) com 946 habitantes. No ano passado, eram 935 pessoas. No Estado, outros municípios com mais de 100 mil indivíduos são Sinop (146.005) e Tangará da Serra (105.711).

Outras seis cidades localizadas no território mato-grossense têm mais de 50 mil habitantes, sendo elas, Cáceres (94.861), Sorriso (92.769), Lucas do Rio Verde (67.620), Primavera do Leste (63.092), Barra do Garças (61.135) e Alta Floresta (51.959).

Em nível nacional, os estados mais populosos são São Paulo (46.289.333), Minas Gerais (21.292.666) e Rio de Janeiro (17.366.189). O Distrito Federal já conta com uma população de 3.055.149 indivíduos

Também no centro-oeste, Mato Grosso do Sul tem 2.809.394 habitantes e Goiás tem 7.113.540 pessoas.

Roraima é o estado com a menor estimativa populacional (631.181).

Já excluindo-se as capitais, 26 municípios brasileiros possuem mais de 500 mil habitantes. Eles distribuem-se pelos estados de São Paulo (8), Rio de Janeiro (6), Minas Gerais (3), Espírito Santo (2), Pernambuco (1), Bahia (1), Santa Catarina (1), Goiás (1), Paraná (1), Pará (1) e Rio Grande do Sul (1).

No outro extremo, o país tem 30 municípios com população inferior a 1.500 pessoas e quatro deles possuem população inferior a 1.000 habitantes. Entre eles, está Araguainha com 946 habitantes.

Os demais são Serra da Saudade (MG) com 776 cidadãos, Borá (SP) com 838 habitantes e Engenho Velho (RS), com 982 indivíduos.

O IBGE aponta ainda que o conjunto das 27 capitais supera os 50 milhões de habitantes, representando, em 2020, 23,86% da população total do país.

Em se tratando de região metropolitana, a de São Paulo continua sendo a mais populosa do país, com 21,9 milhões de habitantes, seguida pelas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (13,1 milhões) e Belo Horizonte (6,0 milhões), além da Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE) do Distrito Federal e Entorno (4,7 milhões).

A região Vale do Rio Cuiabá, ocupa a 28ª posição entre os aglomerados urbanas brasileiras com mais de 1 milhão de pessoas. Juntas os municípios que compõem o Vale do Rio Cuiabá contabilizam 101.002.224 indivíduos.

O IBGE revela também que em 28,1% dos municípios do país (ou 1.565 municípios) as taxas de crescimento foram negativas, ou seja, houve redução populacional.

Além disso, pouco mais da metade dos municípios brasileiros (52,1%) apresentou crescimento populacional entre zero a 1% e apenas 3,7% deles (205 municípios) apresentaram crescimento igual ou superior a 2%. Já o norte e centro-oeste tinham as maiores proporções de municípios com crescimento acima de 1%. Já na região sul, 45,6% dos municípios tiveram redução de população.

No ranking dos estados, São Paulo segue como o mais populoso, com 46,3 milhões de habitantes, concentrando 21,9% da população total do país, seguido de Minas Gerais, com 21,3 milhões de habitantes, e do Rio de Janeiro, com 17,4 milhões de habitantes.

Os cinco estados menos populosos, aglutinando cerca de 5,7 milhões de pessoas, estão na região norte, sendo eles, Roraima, Amapá, Acre, Tocantins e Rondônia.

As estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos.

Esta divulgação anual obedece ao artigo 102 da Lei nº 8.443/1992 e à Lei complementar nº 143/2013.

Conforme o IBGE, as populações dos municípios foram estimadas por procedimento matemático e são o resultado da distribuição das populações dos estados, projetadas por métodos demográficos, entre seus diversos municípios.

O método baseia-se na projeção da população estadual e na tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas populações municipais captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2000 e 2010) e ajustadas.

As estimativas municipais também incorporam alterações de limites territoriais municipais ocorridas após 2010.

Fonte: Diário de Cuiabá

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