Para Maia, manutenção do veto a reajustes mostra compromisso do Congresso

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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o resultado da votação que manteve o veto presidencial que congelou salários de servidores públicos é uma demonstração de que o Congresso Nacional quer modernizar o Estado brasileiro e controlar o gasto público.

“Não é possível que o gasto público cresça acima da inflação”, disse o presidente após a votação.

Michel Jesus/Câmara dos Deputados
Presidente da Câmara dos Deputados, dep. Rodrigo Maia, concede entrevista coletiva sobre a atividade legislativa durante a crise causada pelo coronavírus
Em entrevista após a votação, Maia disse que não é possível que gasto público cresça acima da inflação

A Câmara dos Deputados manteve, em sessão do Congresso Nacional, proibição de reajustes e progressão funcional até 31 de dezembro de 2021 para categorias de servidores públicos que atuam na linha de frente do combate ao coronavírus, como os das áreas de saúde, segurança pública, limpeza urbana e serviços funerários.

Ontem, os senadores votaram pela rejeição do veto do presidente Jair Bolsonaro por 42 votos a 30. No entanto, um veto só é derrubado se houver maioria absoluta em ambas as Casas. Na Câmara, foram 165 votos contra o veto e 316 a favor. Maia diz respeitar a votação do Senado e afirmou que a Câmara cumpriu o papel de casa revisora do texto.

Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Geórgia Moraes

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