SOCORRO BRIGA NO ÔNIBUS: Motorista mulher denuncia ameaças ao dirigir coletivo

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Rafael Medeiros Da Redação

A motorista Alizangela Souza, funcionaria da Pantanal Transportes, usou sua página no Facebook para demonstrar a sua total indignação e ameaça sofrida por outro motorista de um carro de passeio enquanto trabalhava na manhã deste domingo (11), no bairro CPA 2, em Cuiabá.

Em seu texto no facebook, a trabalhadora afirmou que tem mais de 15 anos de profissão e que nunca tinha se deparado em uma situação constrangedora como esta, sendo que a mesma já teria presenciado inclusive assaltos à mão armada e nunca se sentiu tão ameaça quanto à atitude do homem que não foi identificado.

Na rede social, ela comenta que seguia na mão única ao lado do condutor quando ao descer a rua Pernambuco, no bairro CPA 2, em Cuiabá, tentou fazer a curva, porém o homem acelerou o carro e impediu a passagem do ônibus. Nisso, ela parou o ônibus e o motorista ‘descontrolado’ buzinava e mostrava dedo.

Logo depois de impedir a passagem do ônibus, o homem desceu do seu carro Fiat Uno e parou na lateral da porta do coletivo e ofendeu a mulher com ameaças e palavra de calão.

Neste momento a mulher filmou a situação e, depois da gravação o motorista entrou no carro e a condutora desligou o celular. Mas, mesmo assim ele não saiu da frente e colocou o braço para fora, segundo a motorista e continuou a insultando.

“15 anos no Coletivo e nunca me senti tão ameaçada, nem em assaltos à mão armada. Infelizmente, mais um caso de preconceito, pois um cara como este nem deve ser chamado de homem, um indivíduo, descontrolado nitidamente embriagado e preconceituoso”, diz trecho da publicação.

“Fui acelerei passei na frente dele parei o ônibus e falei que iria chamar a policia, pois ele estava totalmente descontrolado no volante. Depois ele saiu pela rua lateral e me ameaçou que era pra eu continuar ali parada esperando ele que voltaria. Infelizmente nenhuma viatura da policia passou no local, passageiros começaram a falar q ele foi buscar arma, muito constrangimento. E, voltei a trabalhar”, finalizou.

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