Huark Douglas Correia, Fábio Liberali Weissheimer, Luciano Correia Ribeiro, Celita Natalina Liberali Weissheimer, Adriano Luís Alves Souza e Kedna Iracema Fontenele Servo Gouvêa são alvos do pedido de condenação na justiça por parte do procurador de República de Mato Grosso, Carlos Augusto Guarilha de Aquino Filho.
O pedido do procurador foi protocolado na justiça no final da tarde de sexta feira, 27, e refere-se ao desdobramento da Operação Sangria feita pela Polícia Federal conjuntamente com o Gaeco e Defaz. Os denunciados foram presos, em 2019, durante a Operação.
A investigação da operação Sangria apura fraudes em licitação, organização criminosa e corrupção ativa e passiva, referente a condutas criminosas praticadas por médicos/administradores de empresa, funcionários públicos e outros, tendo como objeto lesão ao erário público, vinculados a Secretaria de Estado de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde, através de contratos celebrados com as empresas usadas pela organização, em especial, a Proclin e a Qualycare.
A organização criminosa mantinha influência dentro da administração pública, no sentido de desclassificar concorrentes, para que ao final apenas empresas pertencente a eles (Proclin/Qualycare) possam atuar livremente no mercado. Huark Douglas Correia foi secretário de saúde na Prefeitura de Cuiabá.
No documento em que pede a condenação dos envolvidos no desvio de dinheiro público, o procurador da República – afirma – que eles agiram no segundo semestre de 2018, após prévio ajusta, com a finalidade de embaraçar a investigação conduzida pela Câmara Municipal de Cuiabá, durante Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde. “Ábio Liberali, Luciano e Huark, ÁBIO líderes da OCRIM e sócios do Grupo Prox, após tomarem conhecimento de que a CPI da Saúde descobrira a procuração outorgada a Huark (então Secretário de Saúde) para administrar a Proclin, decidiram, de comum acordo, destruir vestígios dos crimes e notadamente de provas que pudessem corroborar o vínculo entre Huark e a Proclin”, diz trecho da ação do procurador da República.
DA REDAÇÃO