A meningite é uma inflamação das meninges, que é um tecido que reveste o cérebro e toda a medula espinhal
Recentemente Lucas do Rio Verde registrou dois casos de meningite, o que causou certa preocupação por parte da população. Para esclarecer quais os tipos são, a enfermeira da Vigilância Sanitária, Kelli Paludo, e o Secretário de Saúde, Rafael Bespalez, explicaram as medidas que foram tomadas e informaram que não há surto da doença. Eles explicaram ainda a diferença entre os tipos da doença, como elas são transmissíveis e tratadas.
O secretário esclareceu que a doença precisa ser notificada junto ao Ministério da Saúde, e nos dois casos a Prefeitura por meio da Vigilância Sanitária realizou o acompanhamento e seguiu todos os protocolos. “Por isso não há necessidade da população ficar preocupada, pois todas as medidas de proteção e prevenção já foram tomadas”, disse Bespalez.
Kelli esclareceu também que a cidade não está em período de surto. “Não há necessidade de alarde por parte da população, pois foram casos isolados e todas as medidas de controle foram feitas. Sabemos de áudios e conversas que foram espalhadas pelas redes sociais e muitos pais ficaram amedrontados, mas deixamos claro que não há riscos de contaminação”, afirmou ela.
A meningite é uma inflamação das meninges, que é um tecido que reveste o cérebro e toda a medula espinhal. Entre os casos há a meningite viral, causada por vírus, e a meningite bacteriana, causada por bactéria.
A enfermeira explica que a viral costuma se manifestar no verão e desenvolve sintomas parecidos como os da gripe, “o paciente fica com febre, mal estar, dores no corpo, dores de cabeça e náuseas. Quando há o tratado correto os sintomas amenizam em até 24 horas. Neste caso, o tratamento é feito apenas com o paciente, com orientação de familiares e a profilaxia dos lugares onde o paciente convive”, explicou ela.
Já a meningite bacteriana é mais grave e precisa de mais atenção, “neste caso a doença pode deixar seqüelas graves e o tratamento acontece em ambientes hospitalares, onde o paciente é isolado e tratado com antibióticos. A contaminação nesse caso acontece quando há contato com as secreções do paciente. A doença não é transmissível pelo ar”, esclarece ela.
Fonte: Prefeitura de Lucas do Rio Verde