Os maquinários agrícolas ajudam na colheita em Mato Grosso e os erros no campo podem ser reduzidos com a tecnologia. Atualmente, quase toda a safra de algodão plantada no estado, já foi colhida. Proprietários utilizam o maquinário durante a colheita do algodão.
De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o trabalho já foi concluído em 99, 87% das lavouras, mas a safra de algodão deste ano pode ser menos produtiva do que a anterior.
Em Campo Verde, a 139 km de Cuiabá, o gerente técnico regional de uma propriedade, Cid Ricardo Reis, contou que produz cerca de 21 mil hectares de algodão. De acordo com a projeção deste ano, a safra poderá ser menos produtiva.
“Ela não foi tão ruim, mas ficou abaixo da nossa expectativa.
O registro da última safra consta que foi produzido cerca de 295 arrobas por hectare e 120 arrobas de pluma. Já a estimativa para esse ano é que sejam produzidas 275 arrobas por hectare e 110 arrobas de pluma.
Cerca de 30 anos atrás, para atender a demanda interna, era necessário importar algodão para complementar o que era produzido nas lavouras brasileiras, essa mudança de patamar só foi possível graças aos investimentos em tecnologia, rastreabilidade e sustentabilidade, que garantem a origem e a qualidade do produto.
Devido aos investimentos feitos em tecnologia, a margem de erros no campo e na colheita puderam ser reduzidos.
Os maquinários que atuam no campo fornecem informações importantes para o sistema para um bom andamento da safra. Nesta época do ano são as colheitadeiras que enviam informações para os computadores.
Com esse sistema é possível saber as principais condições em que a máquina se encontra, como a localização exata, temperatura do motor e velocidade, além da quantidade de rolinhos que é produzida em tempo real.
Assim que colhido, o algodão é separado em fardos e envolvidos em lonas, que contém chip de identificação, o que possibilita fazer a rastreabilidade do produto.
O Brasil é segundo maior exportador de algodão do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, além de ser o quarto que mais produz a fibra. Mato Grosso é o estado que mais contribui para esse cenário, sendo o estado líder na produção da pluma.