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terça-feira, abril 23, 2024

Vigilância divulga informativo sobre as estratégias de ação em relação às cervejas contaminadas identificadas em Minas Gerais

Diante da repercussão em nível nacional dos casos de contaminação de cerveja em Belo Horizonte, a Diretoria de Vigilância em Saúde encaminhou um informativo para ser divulgado nas unidades de saúde e para a população, acerca das providências tomadas sobre o assunto em Cuiabá.

O informativo explica que, no período de 30 de dezembro de 2019 a até a presente data, a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte (SMSA-BH) e a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) foram notificadas da ocorrência de 17 casos de pacientes com insuficiência renal aguda e alterações neurológicas de etiologia a esclarecer, nos municípios da região metropolitana de Belo Horizonte. Em dois pacientes houve a evolução para óbito. A média de dias entre início dos primeiros sintomas e a internação foi de 2 a 3 dias, todos com insuficiência renal aguda de rápida evolução (até 72 horas) e alterações neurológicas centrais e periféricas.

As investigações iniciais realizadas pelas equipes do Ministério da Saúde (MS), SES-MG e SMSA-BH indicam que os pacientes notificados apresentaram os primeiros sintomas após ingerir a cerveja “Belorizontina” da marca Backer. Segundo informações da SMSA-BH, até o momento todos os casos tiveram como local provável de exposição a região metropolitana de Belo Horizonte.

“Em 10 de janeiro a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) emitiu a Resolução nº 103, na qual comunica as ações a serem adotadas em relação aos dois lotes nos quais foi constatada a contaminação, bem como o enquadramento da empresa nas penalidades previstas em Lei. Em seguida, em 13 de janeiro o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) determinou a empresa fabricante da cerveja que fossem recolhidos todos os lotes de todos os rótulos produzidos pela empresa”, explicou a gestora do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde, Moema Blatt.

Diante disso, a Diretoria de Vigilância em Saúde, por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde, Coordenadoria de Vigilância Sanitária e Coordenadoria de Vigilância a Doenças e Agravos, adotou as seguintes estratégias de ação:

· Solicitar o rastreamento do produto, situação em que se localiza para onde foram vendidos os produtos suspeitos;

· Realizar fiscalização nas redes de supermercados, atacadistas e varejistas que tem lojas em outros estados para verificar a possibilidade de distribuição do produto para as lojas em Cuiabá;

· Solicitar à ANVISA orientações sobre a operacionalização da retirada dos lotes que tiveram amostras analisadas e positivadas por contaminação pela substância dietilenoglicol;

· Atuar junto ao MAPA local para colaboração e fortalecimento de parcerias;

· Encaminhar as Unidades de Saúde do Município, nota técnica sobre a definição de caso suspeito, notificação e manejo de pacientes.

“Informamos que até o presente momento (15/01/2020) não foi identificado em Cuiabá nenhum paciente apresentando quadro clínico sugestivo de tal intoxicação exógena”, revelou Moema.

Em caso de dúvidas, entrar em contato com:

Vigilância Sanitária – 65 3617 1483/ 65 3617 1487/ 65 3617 1689

Vigilância a Doenças e Agravos (epidemiológica) – 65 3617 1684/65 3617 1685/65 3617 1609

Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde – 65 3617 1685

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