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terça-feira, março 19, 2024

Modelo educacional

O médico e filósofo francês, Gustavo Le Bon, afirma em seu livro Psicologia das Multidões que o modelo educacional adotado pelos países latino-americanos produziriam um exército de letrados sem empregos.

Sua afirmação é baseado no incentivo que o nosso modelo educacional da para a arte de decorar em detrimento a verdadeira necessidade do ser humano que é aprender a raciocinar e agir de maneira integra.

Esta forma de ensinar as crianças está errada e trás como consequência a criação de um batalhão de famintos por empregos públicos que utilizam parte deste conteúdo ensinado nos testes para admissão e durante a profissão

Le Bon fala que o modelo de ensino adotado nos países latino-americanos ensinam para as crianças o A,B,C e durante o seu período de maior capacidade de aprendizagem que é a infância, as utilizam para ensinar a decorar regras, fórmulas, tabelas e teorias que muitas vezes pouco se utilizarão no futuro.

Esta forma de ensinar as crianças está errada e trás como consequência a criação de um batalhão de famintos por empregos públicos que utilizam parte deste conteúdo ensinado nos testes para admissão e durante a profissão.

O filósofo é a favor do modelo adotado por escolas técnicas e as de tempo integral, aonde as crianças possam mais do que decorar para passar nas provas, e sim utilizarem do conhecimento passado a eles para produzirem conteúdos e ideias.

Além das questões da união da teoria com a prática, Le Bon afirma que a escola é o caminho para construir ou destruir o caráter das pessoas e consequentemente das nações.
Não há nações fortes construídas por cidadãos sem caráter e sem iniciativa para produzir o próprio emprego e quiçá emprego para o próximo.

O empreendedorismo é o caminho de crescimento de uma nação. O Estado é um grande empregador, porém o Estado jamais dará conta de sustentar uma nação.

Como empreendedor e fruto de uma escola de tempo integral, pude observar durante minha jornada profissional que as palavras de Le Bon se tornaram em parte realidade no nosso país.

Não temos um exército de famintos por emprego público, pelo contrário, o Brasil é um dos principais celeiro do empreendedorismo mundial. Existe sim uma parcela da população que luta pelo emprego público, e é um direito querer um emprego estável e bem remunerado.

Le Bon está correto em afirma que o nosso modelo educacional público precisa incentivar a iniciativa, pensamento criativo, trabalho colaborativo e principalmente a construção do caráter honesto nas crianças das nossas nações.

A educação de qualidade que recebemos durante a infância é diferente da educação recebida pelas crianças anglo saxônicas, e a diferença no desenvolvimento dessas nações demonstram que devemos trabalhar o nosso modelo de ensino para todos nós termos um futuro melhor.

 

JÚLIO CAMPOS NETO é administrador de empresas

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