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terça-feira, abril 23, 2024

Indicação ao TCE

Quanto a cadeira vaga a conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, entendo que se faz necessário observar a postura dos candidatos postulantes frente as pautas dos servidores públicos e como eles devem atuar na corte de contas caso sejam indicados pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
Tenho essa preocupação não somente em relação aos milhares de servidores públicos como também aos 3 milhões e trezentos mil cidadãos mato grossenses.
O candidato a vaga deve ter conduta moral reta e reputação ilibada e que preencha todos requisitos exigidos aos pretensos candidatos de Conselheiro do Tribunal de Contas conforme o rito publicado. Ter pleno conhecimento do regimento interno do TCE-MT, perfil profissional técnico e consoante a isso um exemplo de cidadão que exerça uma forte proposição de mudar a “cara” da egrégia corte de contas.
Mesmo com chances mínimas de ter uma vantagem real tendo em vista os embates entre servidores públicos e alguns parlamentares, todos os candidatos devem ser respeitados, todavia, para o bem do devido processo legal e sem “invencionismos”  sobressai a justa e necessária transparência de um processo que trouxe outrora muitas dúvidas quanto a límpida escolha da vaga de conselheiro do TCE-MT.

Não se pode demonizar alguém por querer ser presidente, conselheiro ou qualquer outro cargo eletivo

A disputa em si é algo democrático do processo eleitoral. E não se pode demonizar alguém por querer ser presidente, conselheiro ou qualquer outro cargo eletivo. É legítimo.

Nao demonizemos os servidores públicos.
O que é inaceitável, é permitir uma eleição que macule o Tribunal de Contas do Estado, como já ocorreu em um passado recente.
No mesmo sentido, não é porque se trata de uma indicação do Legislativo, que necessariamente a cadeira deve ser ocupada por um político, que se valerá da vaga como “Trem da alegria” ou uma espécie de um “puxadinho da Assembleia”.
Esse tempo já passou.
MAX CAMPOS é servidor público estadual e articulista político.

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