O aluno não vai pagar nada, vai receber bolsa de R$ 400 durante o curso e já sai com emprego garantido.
Por Cinthya Rocha
O Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) vai abrir 600 vagas pra formação de eletricista especializado em instalação de placas de energia solar, uma atividade que está em crescimento no estado. Na maioria dos casos, quem completa o curso já sai com emprego garantido.
O curso de eletricista de sistemas de energias renováveis tem a duração de 200 horas. Serão três meses com aulas presenciais de segunda a sábado. O aluno não vai pagar nada, vai receber bolsa de R$ 400 durante o curso e já sai com emprego garantido.
As inscrições são pra maiores de 18 anos com ensino fundamental completo. O edital com as vagas será divulgado em abril. Outras informações estão no site.
O setor de energia solar está em expansão. Segundo o Sindicato das Empresas Produtoras e Distribuidoras de Energia de Mato Grosso (Sindenergia), que representa cerca de 130 empresas do estado, está difícil encontrar mão de obra qualificada. Para ajudar na formação de novos profissionais, o sindicato fez um convênio com o IFMT e doou R$ 180 mil em equipamentos para as aulas práticas.
Carlos Rocha, empresário e diretor do Sindenergia, afirma que a assinatura desse convênio com o objetivo único de formar profissionais qualificados para atender essa demanda.
“A situação nossa é que estamos tendo um apagão de mão de obra. Com o crescimento da demanda, obviamente há a necessidade da mão de obra qualificada. Vamos ter maior demanda nos próximos 20 anos, não só em Mato Grosso, mas em todo o país. Temos grande potencial”, diz.
As 600 vagas do IFMT serão oferecidas em três campi: Cuiabá, Pontes e Lacerda e Sinop, sendo 200 alunos por campi.
O professor Alceu Aparecido Cardoso, diretor geral do Campus Cuiabá, explica que nessa formação, o aluno terá noções básicas de um eletricista montador de placas solares, do principio de funcionamento das placas e estará habilitado na pratica de variados tipos de telhados e telhas.
“Na verdade, ele sai daqui empregado, por isso o interesse do Sindenergia nessa mão de obra. É um mercado em franca expansão, por isso estamos atuando em regiões distintas”, afirma.