O assassino matou a namorada com pedradas na cabeça, enquanto ela dormia na cama.
Fechou a casa e saiu por volta das 5 horas de segunda-feira (28).
À tarde, ele voltou e completou a “cena”, ao acionar a Polícia Militar para comunicar que havia encontrado a ex-namorada morta.
A vítima, a garota Laine Alves Dias, de 16 anos, foi encontrada morta por volta das 14 horas de segunda-feira pelo ex-namorado Weverton Cleber Silva de Jesus, de 25 anos, no bairro São Matheus, em Várzea Grande.
A Polícia Militar desconfiou, como também desconfiaram de Weverton Cleber os policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), chefiados pela delegada Eliane Moraes, assim que chegaram ao local.
Os policiais fizeram a liberação do corpo e começaram a investigar o caso e, no início da noite, ao ser interrogado, Weverton Cleber confessou que matou a ex-namorada por ciúmes.
Ele contou que chegou à casa no início da madrugada de segunda-feira e encontrou Laine dormindo.
Ele disse que ficou “cego” ao encontrar uma pílula do dia seguinte na casa. Foi ao quintal, pegou uma pedra e matou a garota, que estava dormindo.
AS INVESTIGAÇÕES – Depois dos trabalhos da Politec, os policiais da DHPP solicitaram que Weverton, o padrasto da menina e um amigo dele fossem até à delegacia para prestar depoimento.
Uma amiga da vítima, também menor, foi ouvida.
Logo em seguida, a delegada Eliane ouviu a mãe de Weverton, que alegou saber do motivo da separação.
A amiga contou que conversou com ela pela última vez na noite de domingo (27).
Em um áudio de WhatsApp, apresentado durante o depoimento pela amiga, Laine contou que Weverton havia deixado o gás da sua casa aberto, dando a entender que pretendia matar a jovem.
Weverton foi o último a ser ouvido e começou a falar caindo em contradições, e acabou confessando ter matado a ex-namorada a pedradas.
Já como réu confesso, Weverton contou tudo sobre o crime, inclusive os motivos: “Fiquei cego ao encontrar uma pílula do dia seguinte na casa de Laine e a matei”.
Weverton recebeu voz de prisão e vai responder por crime de homicídio triplamente qualificado, com requintes de crueldade, sem chance de defesa à vítima e ocultação de cadáver.
Fonte: Diário de Cuiabá
