Um novo equipamento adquirido pela Perícia Oficial e Identificação Técnica aumenta a capacidade de armazenamento e recuperação de dados e informações analisados pela Gerência de Perícias em Computação Forense.
Com grande volume de informações extraídas dos dispositivos eletrônicos encaminhados pelas autoridades policiais para a realização de perícias criminais, a Gerência passa a dispor de ferramentas que funcionam como um arquivo digital para a custódia das provas periciais. O sistema Storage adquirido, formado por dois servidores de armazenamento de dados, contém 54 tera-bites de capacidade de armazenamento e realiza backups automáticos.
“A quantidade de dados que a gente analisa acaba sendo enorme para mantermos nos nossos computadores, exigindo que os mesmos fossem apagados. Agora com este equipamento, todos os dados analisados são arquivados e passamos a ter a memória dos computadores livres para realizarmos os exames”, explicou a perita – Gerente de Perícias de Computação Forense, Thaíssa Ribeiro.
O Storage é um repositório onde serão centralizados os dados da rede local, mas que também pode assumir outras funções e servir, por exemplo, como servidor de arquivos, backup, área de compartilhamento e colaboração – tudo que envolve a administração e o processamento de dados armazenados.
O acesso ao equipamento é feito via Rede Corporativa e o material é enviado ao Storage após a conclusão da perícia. Durante a perícia os peritos realizam cópias físicas dos dispositivos eletrônicos e só então, é feita a análise.
“Nós passamos a ter mais capacidade de realizar perícias que antes não eram possíveis, dependendo do tamanho dos arquivos que recebíamos. Garante mais segurança no armazenamento dos dados para posterior consulta ou recuperação, especialmente quando estes arquivos são solicitados pelas autoridades”, explicou. O equipamento custou o valor de R$ 33 mil no orçamento da Politec.
Fonte: SESP