ELEIÇÕES 2022: Lula e Moro já trocam críticas e insultos

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O eleitor já pode ter uma ideia de como será o a disputa eleitoral. Nesta quarta-feira(19) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro (Podemos) trocaram xingamentos. Em entrevista a sites mais ligados à esquerda, Lula chamou o adversário de “canalha”, que respondeu usando o mesmo termo nas redes sociais. Ambos também usaram o termo “quadrilha”. Lula ficou 1 ano e 7 meses preso pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do triplex. A ordem de prisão, determinada em abril de 2018, foi assinada pelo então juiz Sergio Moro. A defesa de Lula afirma que a Lava Jato “atuava para condenar” o ex-presidente. “Eu tive sorte do povo brasileiro que me ajudou a provar a farsa que foi montada contra mim em vida. Consegui desmontar o canalha que foi o Moro no julgamento dos meus processos, o Dallagnol, a mentira, o fake news, o PowerPoint da quadrilha. Tudo isso eu consegui provar que quadrilha eram eles”, disse Lula. Moro rebateu o ex-presidente lembrando os desvios de dinheiro público na Petrobras e disparou: “Você será derrotado”.

PROVOCACÃO

Bolsonaro buscou minar participação social por decretos

Em tom considerado bem divertido, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a ironizar o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), com quem deve disputar a eleição presidencial em outubro deste ano.A apoiadores na saída do Palácio da Alvora, em Brasília (DF), nesta quarta-feira (19), ele reclamou das multas que recebeu por descumprir norma estadual sobre o uso de máscara por conta da pandemia de Covid-19.“Recebi uma multa sem máscara num cemitério de Guaratinguetá. Nove multas do ‘calcinha apertada’”, disse, usando o termo a que costuma se referir a Dória.
Em seguida, Bolsonaro acusou o governador de poupar apenas uma pomada para assaduras do aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de competência estadual.
“Ele aumentou o ICMS de tudo, menos do Hipoglós”, zombou, arrancando risadas dos apoiadores que o esperaram no local.

DEU NA MÍDIA

O ano eleitoral chegou, mais da metade de janeiro já se foi e pouca diferença se vê hoje em relação ao cenário de meados do ano passado na corrida pelo Palácio do Planalto. Intensamente polarizada e com potencial para sacudir o Brasil, a disputa eleitoral de 2022 vive, de agora até o fim de março, um momento decisivo para os comandos das campanhas. Em abril, numa espécie de grande paredão, tal qual no BBB, programa mais assistido da TV brasileira atualmente, alguns candidatos devem voltar para casa. O futuro deles depende não apenas da capacidade de se viabilizarem, mas das perspectivas de que a eleição tenha de fato dois turnos.

CANDIDATOS

Quem quer saber de eleição? Por enquanto, só os políticos

Com prazo para que suas candidaturas decolem e ameacem a polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) estão nomes como Ciro Gomes (PDT), João Doria (PSDB), Rodrigo Pacheco (PSD), Simone Tebet (MDB) e Sergio Moro (Podemos). Além deles, estão colocados André Janones (Avante), Aldo Rebelo (sem partido), Luiz Henrique Mandetta (União Brasil), Luiz Felipe D’Ávila (Novo) e Leonardo Péricles (UP). Imagina-se que metade deles fique pelo caminho em abril.

CONHECIMENTO

A notícia dos bastidores políticos, ficou por conta da Advocacia-Geral da União (AGU)que defendeu no Supremo Tribunal Federal (STF) que é constitucional o aumento no valor do fundo eleitoral que vai financiar as campanhas deste ano. O órgão ainda pediu à Corte que rejeite a ação apresentada pelo Novo que prevê a revogação da aprovação do fundo eleitoral.”Não se apresenta razoável partir da premissa de que a destinação de recursos para campanhas eleitorais, definida por critérios legais, estaria a depender de um sarrafo quantitativo para sabermos se atende ou não ao princípio constitucional da moralidade. Os critérios para a distribuição dos recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha estão delineados em lei”, disse a AGU.

MAIS VOTADO?

Por que Queiroz sacou da cartola a candidatura a deputado

A disputa eleitoral já está bem acirrada. Investigado no inquérito das ‘rachadinhas’, o policial militar da reserva Fabrício Queiroz quer tentar uma vaga na Câmara dos Deputados nas próximas eleições. Embora ainda não saiba por qual partido concorrerá, ele sonha ser apoiado pela família do presidente Jair Bolsonaro. “Se eu tiver o apoio deles, com certeza serei o deputado mais votado do Rio de Janeiro”, afirmou Queiroz, em entrevista ao Estadão. Ele observou, porém, que não conversou com nenhum dos integrantes do clã Bolsonaro sobre a intenção de concorrer em outubro. A avaliação entre aliados de Bolsonaro é de que a candidatura poderia gerar desgaste para a campanha à reeleição do presidente.

MAIS UM…

O secretário especial de Cultura Mario Frias, de 50 anos, testou positivo para covid-19, informou a pasta nesta quarta-feira (19/1), por meio das redes sociais. Ex-ator já declarou que não se vacinou contra a doença e que também não pretende se imunizar. Segundo a nota da Secult, o ator está “sem sintomas e vai seguir em casa, onde cumprirá protocolo de recuperação indicado pelo Ministério da Saúde”.Frias é o quarto membro do Executivo a testar positivo para a doença este mês. A ministra Damares Alves, do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, foi a primeira a declarar ter contraído o vírus, no último dia 12.

DETERMINACAO

Lewandowski cobra Estados e DF sobre vacinação infantil

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta quarta-feira (19), que os estados e o Distrito Federal se manifestem em até 48 horas sobre as supostas irregularidades apontadas pela União em relação à aplicação de vacinas contra Covid-19 em crianças.O Ministério da Saúde declarou ter tido acesso a dados considerados “extremamente preocupantes” sobre a utilização dos imunizantes em crianças e adolescentes. A Advocacia-Geral da União (AGU) informou ao STF que mais de 20 mil crianças foram vacinadas de forma irregular, com doses para adultos ou com imunizantes que ainda não foram autorizados para o público infantil.

CRONOGRAMA RURAL

Em Comunicado Técnico, a CNA esclarece que o recadastramento será realizado a cada três anos. Para o primeiro ciclo (2022 a 2023), serão aceitas a autodeclaração do consumidor relativa ao cumprimento do licenciamento ambiental e a outorga pelo direto do uso dos recursos hídricos. O cronograma do primeiro processo de revisão cadastral deverá ser divulgado pela distribuidora de energia por meio de mensagem inserida na fatura de energia ou em sua página na internet, junto aos Conselhos de Consumidores locais. A Confederação reforça que, caso o produtor rural perca o prazo ou não atenda aos critérios de recadastramento, o benefício tarifário será cancelado e a classificação da unidade consumidora será alterada.

ACESSO CONCORRIDO

Descubra quais são 5 bancos digitais mais populares do Brasil – 1 Bilhão Educação Financeira

Os bancos digitais aumentaram o acesso da população brasileira a produtos financeiros, com destaque para a parcela de baixa renda. Atualmente 19% dos brasileiros têm conta em bancos digitais e 30% estão nas classes D e E. É o que revela pesquisa divulgada pelo Instituto Locomotiva, feita com 1.519 brasileiros, com 18 anos de idade ou mais, entre 27 de outubro e 7 de novembro do ano passado. O presidente do Locomotiva, Renato Meirelles, disse hoje (19) à Agência Brasil que, antes da pandemia de covid-19, o banco digital era o segundo banco da classe mais rica e o substituto da conta universitária. “Os bancos digitais falavam, praticamente, para os mais ricos. Tanto que, para depositar dinheiro no banco digital, era preciso fazer uma transferência de outro banco. Então, ele [banco digital] era, basicamente, para quem já tinha conta.”

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