Mato Grosso recebeu, entre janeiro e julho deste ano, mais de R$ 4 bilhões em recursos. A correta aplicação do dinheiro por parte dos gestores pode e deve ser cobrada pela fiscalização, alertou o deputado federal Nelson Barbudo (PSL-MT). Deste montante, R$ 1,6 bilhão foi enviado para os serviços de saúde e para minimizar os efeitos na arrecadação causados pela pandemia da Covid-19.
“Além dos recursos destinados pelos ministérios, as prefeituras estão recebendo dinheiro das emendas parlamentares, seja as individuais, seja as de bancada. E estes valores precisam ser usados exatamente para o que foram destinados. Temos trabalhado muito, batalhando por estes repasses e o nosso presidente, Jair Bolsonaro, está cumprindo seu compromisso de não deixar nenhum brasileiro para trás”, destacou Barbudo.
Somente em emendas individuais do parlamentar e recursos extras, a União já pagou mais de R$ 7,6 milhões a 16 municípios de Mato Grosso. “Ou seja, este dinheiro já está na conta das prefeituras, já pode ser usado para aquilo que foi destinado. Temos muitos outros milhões em emendas que estão em fase de liquidação, próximas de serem pagas, e estamos trabalhando por isso”, salientou o parlamentar.
Entre as destinações dos recursos estão o custeio do atendimento à Saúde e diversas obras de infraestrutura, como o recapeamento asfáltico, pavimentação e drenagem de vias e a aquisição de equipamentos. “Vivemos hoje em um tempo em que a transparência é a palavra de ordem e a tecnologia é nossa aliada. Tenho a certeza de que a população vai fazer sua parte, cobrar a aplicação correta destes recursos e dar uma importante contribuição para este projeto de reconstrução do Brasil”.
Para ajudar na fiscalização dos recursos repassados, o deputado apresentou um Projeto de Lei que prevê a quebra automática dos sigilos bancários, fiscal e de comunicações de gestores e entidades que utilizarem a dispensa de licitação na aquisição de equipamentos, serviços e insumos para o enfrentamento da pandemia da Covid-19.
“Estou fazendo minha parte, na condição de deputado, em buscar viabilizar recursos e propor leis que facilitem a fiscalização. Precisamos da ajuda da população para cobrar a aplicação correta deste dinheiro na ponta, nos municípios e, se notar algo errado, buscar as autoridades competentes”, finalizou Barbudo.