Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Sepotuba monitora Córregos urbanos de Tangará da Serra

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O Monitoramento nos córregos Queima Pé e Ararão medem volume e qualidade da água, e traz informações essenciais para o planejamento de recursos hídricos e também para fazer a gestão eficiente

Por Renata Prata, da Sema/MT 

O Comitê de Bacia Hidrográfica (CBH) do Rio Sepotuba está monitorando vazões do volume de qualidade da água em córregos urbanos de Tangará da Serra. Também estão sendo feitas palestras de conscientização nas escolas com o tema “Água para beber e para viver” com a demonstração de equipamentos e recursos utilizados no monitoramento. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) está entre os parceiros do CBH na iniciativa.

“O monitoramento contínuo da quantidade e qualidade da água traz informações essenciais para o planejamento de recursos hídricos e também para fazer a gestão eficiente”, explica Ibraim Fantin da Cruz, professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que está à frente do estudo.

Lauro Soccoloski, servidor da Diretoria da Unidade Desconcentrada da Sema em Tangará da Serra, que também participou da ação, destacou a importância de estudos para investigação da qualidade da água e sua disponibilidade. “Trazem conhecimento específico, contribuindo para tomada de decisão e planejamento de uso e manejo dos recursos hídricos”.

O monitoramento nos córregos Queima Pé e Ararão, no município de Tangará da Serra é de vital importância para a população, analisa o servidor da Regional da Sema. “O córrego Queima Pé é o manancial de abastecimento público e o córrego Ararão recebe os efluentes provenientes da Estação de Tratamento de Esgoto da cidade de Tangará da Serra”, explica Lauro.

Monitoramento

O monitoramento começou em 2019, com a coleta de amostras de água, análise da qualidade e a medição da vazão nos córregos Queima Pé e Ararão no município de Tangará da Serra. O trabalho é realizado pelo Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Sepotuba, com apoio do departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMT e Laboratório de análises da água (aquanálise) e recursos financeiros do programa PROCOMITÊ/ANA.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente, por meio da Diretoria da Unidade Desconcentrada de Tangará da Serra e da Gerência de Fomento e Apoio a Comitês de Bacias Hidrográficas, também é parceira da ação.

Foram realizadas 10 “campanhas” de coleta de água e medição de vazão nos referidos córregos, com a criação de um banco de dados para a avaliação das características físico-químicas e microbiológicas da água. Estão sendo avaliados 25 parâmetros físicos, químicos e microbiológicos da água tendo como base os padrões definidos pela Resolução Conama nº. 357/2005.

Comitês de Bacias Hidrográficas

Os Comitês de Bacias Hidrográficas são instituídos por Lei e faz parte do Sistema Estadual de Recursos Hídricos, composto pelos Comitês de Bacias Hidrográficas, Conselho Estadual de Recursos Hídricos (Cehidro) e pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente. A Sema é responsável pela Gestão das Águas em Mato Grosso.

Conhecidos como o “parlamento das águas”, os CBHs atuam como ponto de discussão e deliberação a respeito da gestão dos recursos hídricos com participação do poder público, usuários dos recursos hídricos e entidades do terceiro setor.

O CBH Sepotuba abrange os territórios dos municípios de Cáceres, Salto do Céu, Lambari D’Oeste, Barra do Bugres, Nova Olímpia, Nova Marilândia, Tangará da Serra e Santo Afonso, totalizando uma área de 984.450,51 hectares, representando cerca       de 1% da área do Estado de Mato Grosso.

Foto por: Leandro Obadowiski/Sema

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