Colégio particular expulsa aluno que ameaçou atentado pelas redes sociais

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Da Redação

Um estudante que publicou nas redes sociais uma foto ‘fardado’, com uma arma de paintball, ameaçando alunos e professores do Colégio Coração de Jesus, em Cuiabá, foi expulso da escola na manhã desta segunda-feira (15). A reportagem conversou com uma funcionária da escola, que não quis se identificar, e ela confirmou a informação.

De acordo com a profissional, neste momento a diretoria está reunida tratando sobre o assunto, mas a decisão do colégio é de manter normalmente as aulas. Ela também explicou que o caso está sob a responsabilidade e investigação da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJC-MT).

A publicação de domingo (14), que pode ter feito alusão a massacres como o de Suzano (SP), assustou pais e alunos e mobilizou uma equipe da Polícia Civil, que foi ao colégio nesta manhã.

O pai do menor se retratou, junto ao filho, por meio de um vídeo [veja abaixo]. “Ele utilizou essa arma que é minha, uma arma de airsoft, uma arma permitida para lazer”, disse o pai. “Fiquem tranquilos que isso se trata apenas de uma brincadeira de extremo mau gosto”, complementou.

O jovem também falou: “Todas as postagens que eu fiz foram relacionadas ao paintball, não quis ofender ninguém e não quis fazer uma ameaça de massacre na escola”.

A PJC informou que investiga o caso e deve divulgar uma nota de esclarecimento em breve. O menor será ouvido na Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) de Cuiabá ainda nesta manhã (15).

Ameaças

Outra suspeita de ameaça assustou Mato Grosso depois que a Escola Raul Brasil, em Suzano (SP), foi cenário do atentado, executado por dois ex-alunos que armados, de 17 e 25 anos, que deixou dez estudantes mortos e vários feridos.

Há um mês, Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) de Cáceres deu início às investigações de uma denúncia de que um grupo de 18 adolescentes estaria planejando um atentado a Escola Estadual União e Força, localizada no município de Cáceres (280 km de Cuiabá).

O boletim de ocorrência foi registrado pela diretora da instituição, após o pai de um aluno, que não quis se identificar, comunicar o plano dos jovens.

 

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